quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fiat e FPT Industrial assinam acordo com Inmetro

Em sintonia com seu DNA e seu histórico de pioneirismo e inovação, a Fiat e a FPT Industrial assinaram hoje um acordo com o Inmetro para uma parceria no desenvolvimento de tecnologias mais eficientes para processos produtivos, combustíveis, motores e transmissões. O documento também foi assinado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
O objetivo da iniciativa é promover a cooperação técnico-científica, no intercâmbio de informações técnicas e na realização conjunta de programas de apoio à pesquisa e desenvolvimento em Combustíveis e Lubrificantes, Materiais e Nanotecnologia, Prestação de Serviços e Aprendizado. Mais de R$ 4 milhões serão investidos para a realização das pesquisas. O acordo é uma evolução do protocolo de intenções assinado em fevereiro.
Entre os programas a serem desenvolvidos por meio desta parceria estão a aplicação de óleo vegetal in natura (SVO) como combustível para motores do ciclo diesel e a pesquisa de novas tecnologias de fluidos de corte integral a serem utilizadas no processo de usinagem das engrenagens das transmissões.
Além disso, o acordo prevê ainda a caracterização de um veículo comercial equipado com motor movido a biodiesel B30; a eliminação da fosfatização em componentes da transmissão C513, reduzindo os riscos de impactos ambientais no processo produtivo; a redução do tempo para obtenção do catalisador degradado, por meio da caracterização físico-química deste componente; e o estudo de alternativas para redução do atrito interno em motores da família Fire.
O acordo prevê também cursos ministrados pelo Inmetro para engenheiros da Fiat Powertrain e FPT Industrial e visitas técnicas. Os engenheiros envolvidos no projeto utilizarão os laboratórios e equipamentos do Inmetro.
Durante a solenidade de assinatura do acordo, o ministro Fernando Pimentel disse: "Precisamos incorporar cada vez mais conhecimento científico à produção. É isto que este convênio representa: a capacidade de respondermos a uma demanda efetiva da indústria. Temos que trazer a competição para os laboratórios de pesquisa. Este é o caminho para tornarmos o Brasil a potência que queremos".
O presidente da Fiat-Chrysler para a América Latina, Cledorvino Belini, destacou o esforço do ministro e do governo brasileiro para consolidar os investimentos em pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico como bases para a inovação e a competitividade industrial. “Este acordo é apenas o primeiro passo de uma longa caminhada que pretendemos realizar em conjunto com o Inmetro. Entre os projetos a serem desenvolvidos no futuro, está o desenvolvimento de um motor do Ciclo Otto que apresente uma melhoria significativa de eficiência energética e a criação de um programa de incentivo à formação de jovens engenheiros para atuação prioritária no setor automotivo”, afirma Cledorvino Belini, presidente do Grupo Fiat/Chrysler para a América Latina.

Assinatura

A cerimônia de assinatura do termo foi realizada nesta quarta-feira (16 de novembro), na fábrica da Fiat Automóveis, em Betim. O evento contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, além dos executivos Belini, Paolo Ferrero, diretor de Engenharia Powertrain da Fiat/Chrysler América Latina, Giuseppe Mosca, diretor adjunto de Recursos Humanos da Fiat/Chrysler na América Latina, e Romeu Daroda, coordenador de projetos do Inmetro.
"A parceria representa uma contribuição direta do Inmetro no processo de inovação da indústria automobilística, visando à sua maior competitividade. Por outro lado, para o Inmetro, a parceria significa uma importante experiência prática para refinar seus mecanismos de apoio às empresas brasileiras, com ênfase na inovação pela incorporação de conteúdos científicos e tecnológicos", resumiu o presidente do Inmetro, João Jornada. Ele destacou que a iniciativa se insere no Plano Brasil Maior, que traça o alinhamento da política industrial brasileira e dá ênfase à inovação e à pesquisa científica tecnológica como fundamentos da competitividade.

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