terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Instalação de alto-falantes piratas pesa no bolso do consumidor

O Brasil perde R$ 30 bilhões por ano com o comércio de produtos piratas, de acordo com a Receita Federal. Além dos impactos negativos no comércio, na indústria e na economia do país, os alto-falantes piratas também são prejudiciais aos equipamentos em que são instalados e no bolso do consumidor. Segundo pesquisa da Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), o consumo de produtos piratas no Brasil cresceu de 48%, no ano passado, para 52% em 2011.
Mesmo com preços mais baixos, por serem produzidos com matéria-prima ruim e mão de obra desqualificada, os produtos piratas não oferecem o rendimento esperado e apresentam defeitos, queima e até perda total. Logo, o consumidor terá de gastar mais para substituí-los por produtos originais.
De acordo com Emanuel Mello Junior, gerente comercial da Eros Alto-Falantes, companhia brasileira posicionada como uma das maiores fabricantes de alto-falantes e drivers do País, um dos principais problemas que os produtos piratas podem apresentar é a queima, visto que são cópias e não possuem qualidade garantida. “O cliente instala o equipamento falso da mesma forma como funciona o original. Isso gera grandes danos, pois a cópia não é o que aparenta ser”, afirma.
A aquisição de equipamentos originais proporciona inúmeros benefícios ao consumidor, dentre eles estão a qualidade e a confiança asseguradas pelo fabricante. Junior explica que os alto-falantes originais são desenvolvidos com alta tecnologia, dentro dos padrões da indústria e com a preocupação de garantir eficiência.
Mesmo sendo crime, podendo implicar multas, apreensão das mercadorias e até detenção do responsável, a comercialização de alto-falantes piratas floresce no país. Segundo o executivo, esse mercado cresce, pois o fabricante pirata não respeita as normas de produção e as exigências da lei, e, por isso, apresenta preços baixos que chamam a atenção daqueles que não valorizam os produtos originais e que não conhecem seu funcionamento.
“O mercado clandestino acaba, inclusive, gerando outros problemas como o uso indevido da marca e das características dos produtos. São situações às quais procuramos dar toda a atenção para inibir a expansão desse setor”, finaliza.

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