Os processos de treinamento que utilizam ferramentas e softwares em simulação são febre nos Estados Unidos e têm sido cada vez mais procurados pelas empresas brasileiras que desejam investir em seus funcionários. Alguns Jogos de Negócios estão sendo desenvolvidos a partir desta tecnologia, conhecida como modelos de redes neurais, que simulam o cérebro humano, inclusive seus aspectos comportamentais, levando em consideração o aprendizado, os erros cometidos e as descobertas, sem causar prejuízos para as organizações, uma vez que os erros apresentados são resolvidos no momento do Jogo.
Quando fazemos uma pergunta para alguém, a resposta pode ser Sim, Não ou Talvez, entretanto, os computadores são programados apenas para o Sim e Não, ou seja, é binário. Sendo assim, como é possível simular uma realidade sem a opção da dúvida?
“As redes neurais buscam emular um trinário, permitindo que as análises de um jogo sejam as mais próximas possíveis da realidade do cotidiano de uma empresa. São técnicas computacionais que apresentam um modelo inspirado na estrutura neural de organismos inteligentes e que adquirem conhecimento por meio da experiência”, afirma o consultor de treinamento, Fernando Arbache, desenvolvedor destes simuladores.
Graças ao desenvolvimento desta ferramenta é possível fazer uma análise profunda tanto de cada equipe, como de cada funcionário, em várias vertentes, entre elas: capacidade de liderança, espírito de equipe, comprometimento, foco em resultados, capacidade de perceber variáveis importantes, de suportar críticas de eventuais ações de concorrentes, e outras, onde os resultados desta ação são recebidos e percebidos imediatamente por todos os envolvidos.
“Os treinamentos convencionais a cada dia que passa têm sido menos utilizados, pois não trazem os resultados esperados, isto porque os funcionários durante estes processos não são imersos à realidade do mercado na qual a empresa está inserida, seja nas ações realizadas ou nos fatos cotidianos que possam influenciar na tomada de decisões e elaboração de estratégias a serem adotadas tanto em momentos de crise, quanto de ascensão, ou seja, não são inseridos em um cenário onde possam testar ações e atitudes, sem comprometer a lucratividade da empresa”, afirma o consultor Fernando Arbache.
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