domingo, 13 de junho de 2010

Monroe dá dicas para conservação dos amortecedores e suspensão

Boa parte das ruas e estradas do Brasil são malconservadas. Buracos podem trazer sérios danos para os carros. As partes mais afetadas são os amortecedores e peças da suspensão como molas, coxins, terminais, pivôs, buchas e bandejas. Dependendo dos componentes afetados e do modelo do veículo, o prejuízo pode passar de R$600,00. A Monroe, líder mundial no desenvolvimento e fabricação de amortecedores, alerta seus consumidores para uma série de cuidados que garantem a segurança do automóvel e de seus ocupantes. Caso não seja possível desviar de um buraco, o ideal é encará-lo de frente. Passar por ele com o carro de lado pode prejudicar ainda mais os pneus, suspensão e a própria carroceria. A velocidade deve ser reduzida ao máximo possível, evitando choques bruscos. “A passagem por um buraco faz com que os amortecedores e os componentes da suspensão atinjam o final de curso em seus movimentos. Isso pode provocar a quebra dos componentes internos de cada peça e o empenamento das mesmas”, afirma Juliano Caretta, Instrutor de Treinamento Técnico da Monroe. Quando um dos amortecedores é afetado por um buraco e necessita de reposição, alguns procedimentos devem ser observados. O recomendado é trocar os quatro amortecedores ao mesmo tempo, para que todos trabalhem de forma semelhante. Lombadas O objetivo das lombadas é o controle de velocidade, garantindo a segurança de motoristas e pedestres. Passar por elas de forma inadequada, no entanto, pode trazer danos para o veículo. Muitos condutores têm o hábito de atravessar lombadas de lado, com uma roda de cada vez. Isso faz com que os movimentos torcionais do carro gerem forças laterais na movimentação dos componentes da suspensão, ocasionando folgas excessivas, ruídos, empenamentos e até mesmo o travamento total deles. “O motorista deve sempre passar pelas lombadas com o veículo de frente. As rodas dianteiras devem estar alinhadas e atravessar o obstáculo simultaneamente, o mesmo acontecendo com as traseiras”, alerta Caretta. Passar por uma lombada em alta velocidade pode ser tão prejudicial quanto um buraco, fazendo com que os amortecedores e os componentes da suspensão atinjam seu curso máximo. Em geral, elas podem ser atravessadas a 30 km/h. Porém, quanto mais alta for a lombada, menor deverá ser a velocidade. Falta de iluminação adequada nas vias públicas e pintura gasta fazem com que algumas lombadas fiquem imperceptíveis para os motoristas até que elas estejam perto demais. “Jamais freie bruscamente. Nesses casos, mantenha o veículo engrenado, pois o freio motor ajudará a reduzir a velocidade”, finaliza Caretta.

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