Pouco mais de 30, anos após a sua morte, a Renault resolveu homenagear o seu melhor preparador de carros, que fez os Renault 5, 8, 12, 17 e Caravelle carros dignos de enfrentar a pista. Na década de 60 o Dauphine passou de míseros 29 cv brutos para 40 cv em seu motorzinho de 850 cm³ nas versões de pistas e esportivos de rua graças às mão do "feiticeiro", que acabou batizando com seu sobrenome, Gordini, o que seria o "Dauphine II" aqui no Brasil. Amédeé Gordini chegou até ajudar a realizar o sonho da ex-estatal francesa de ver seus carros azuis correndo na Fórmula 1. Morto aos 80 anos em 1979, a Renault criou ano passado uma divisão de carros esportivados que recebem a cor "Azul França" com as tradicionais faixas duplas em branco, a Gordini.
O quarto modelo que recebe o honrado sobrenome é o Wind, coupé-cabriolet (ou coupé-roadster como quer a fábrica, apesar de não estar errada...) baseado na plataforma do ex-feio Twingo, que foi apresentado como conceito no Salão de Genebra de 2010 (veja aqui) e lançado no mesmo ano. A marca não informou a motorização que será apresentada no Salão, mas provavelmente é o 1.6 16V que ao contrário do nosso é de uma nova geração, que rende 133 cv e tem torque de 16,3 kgm/f (a fábrica usa o método Din que é ligeiramente diferente da Sae que quase todo mundo usa) e com isso o carro vai até o 100 km/h em 9,2 segundos e tem máxima de 200 km/h.
Diversão pura para dois ocupantes, esse carrinho é um lembrete de que dirigir pode ser um prazer sim nesse mundo politicamente correto e histérico demais que quer tornar o ato de dirigir um ato tão abominável quanto fumar.
A capota rígida com teto de vidro se recolhe eletricamente na tampa do porta malas em 12 segundos.
As rodas "diamante negro" são de 17 polegadas e são pintadas em Azul Malta, igual a da carroceria.
Interior recebe apliques azuis e as duas faixas brancas sinaliza a posição em linha reta das rodas no volante.
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