terça-feira, 5 de abril de 2011

Picape Chevrolet Brasil 1960, exposta no Salão de Bancoc, foi rodando do Brasil aos Estados Unidos em 2005

Um exemplar da Chevrolet 3100, primeira picape da GM fabricada no Brasil, com o nome de Picape Chevrolet Brasil, foi exposta no Salão de Bancoc 2011 (Tailândia), ao lado de outros modelos históricos para "recepcionar" a nova Colorado. O salão começou dia 25 de março e terminou ontem (5 de abril).
Essa picape, junto com mais dois carros Chevrolet antigos, rodou de Manaus, Norte do Brasil, até Detroit (Michigan), por mais de 12.570 quilômetros, durante 38 dias. Ela foi entregue ao GM Heritage Center (em Sterling Heights, Michigan, Estados Unidos), durante o 9o Fórum Mundial de Museus de Veículos, em outubro de 2005.
A mesma picape Chevrolet Brasil, de 1960, exposta em Bancoc, ainda mostra a assinatura dos sete expedicionários, que rodaram do Brasil aos Estados Unidos. Chamada de Old Way Expedition, e organizada para celebrar os 80 anos da GM no Brasil, a expedição reuniu um intrépido grupo de sete brasileiros aventureiros, que dirigiu 12.570 quilômetros, a partir da América do Sul, em três veículos GM antigos, para levar a histórica picape ao GM Heritage Center.
Esse veículo representa, por vários motivos, uma significativa contribuição para a coleção de carros raros da GM. A picape retrata uma importante época na emergente economia brasileira das décadas de 1960 e 1970, quando foi oficialmente batizada de Chevrolet Brasil. A honraria está retratada na incorporação do mapa do Brasil, em amarelo, dentro da gravata Chevrolet, logo oficial da marca, na frente do capô e nas laterais.
O veículo, doado pela GM do Brasil, também significa a primeira contribuição da América do Sul à coleção do GM Heritage Center, cujo objetivo é representar a General Motors globalmente.
“Para conseguir seu objetivo, o grupo atravessou, em apenas cinco semanas, dois continentes e a América Central, 11 países, a floresta amazônica, superando altas temperaturas equatoriais, tempestades tropicais, estradas esburacadas, terremoto, deserto, tudo sem ar-condicionado nem direção hidráulica”, relembra Luiz Cezar Thomas Fanfa, líder da Old Way Expedition.
“Foi a aventura mais completa de nossas vidas” afirmam os expedicionários. E eles já planejam voltar para realizar o trajeto de volta.

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