Não existe momento de mais delicada colisão entre a infância e o começo da fase adulta do que quando um jovem dirige um carro pela primeira vez. Para ele, a sensação real de liberdade, mas, para os pais, a preocupação começa ali. Para contornar a situação – ou pelo menos amenizá-la - muitos pais estão adotando novas tecnologias de rastreamento de veículos para acompanhar os primeiros passos dos novos motoristas.
Sílvio Torres é um deles. Pai de Leonardo, de 22 anos, optou pelo rastreamento do veículo do filho para ter mais segurança quando o jovem sai de casa. “A ideia não é invadir a privacidade dele, mas saber onde está por motivos de segurança mesmo. Além disso, você não precisa telefonar para seu filho para saber onde ele está”, defende o empresário. Para Leonardo, o aparelho no carro não impediu suas aventuras. “Achar que meu pai está me vigiando é besteira. Pelo contrário: gosto de saber que, com tanta violência hoje em dia, tenho mais esta ferramenta para evitar danos maiores”, comenta.
O acompanhamento de Leonardo por seu pai funciona graças a um aparelho rastreador instalado em seu carro, cuja trajetória pode ser vista pela internet, apenas mediante senha autorizada pelo usuário. “Como eu tenho o controle da senha, eu escolho quem me monitora”, conta Leonardo. Para seu pai, acompanhar o filho custa R$ 59,90 reais mensais, além da aquisição única do aparelho, de R$ 590,00, valor este considerado pequeno para Sílvio quando o assunto é segurança “Se a tecnologia nos oferece hoje mais esta ferramenta, por que não aproveitar?”, questiona.
Mercado em expansão
Casos como o da família de Sílvio têm feito o mercado de rastreamento de veículos crescer vertiginosamente, chamando cada vez mais a atenção de empresários do setor. Algumas empresas, inclusive, reformularam seu modelo de negócio para expandir seu marca por todo o país e conquistar novos clientes.
Com sede em Curitiba, a Link Monitoramento atingiu recentemente 51 franquias Estados do Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia, Ceará, Mato Grasso, Goiás, Amazônia e Distrito Federal, com menos de dois anos de existência.
Hugo Ito, um dos sócios da empresa, acredita ainda no forte potencial de crescimento deste mercado. "O Brasil possui cerca de 50 milhões de veículos circulando nas ruas atualmente, mas apenas 1,5 milhão são monitorados. Isso indica que há um grande potencial de mercado, ainda mais com a Resolução 245 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que vai exigir a instalação, ainda este ano, de rastreadores nos veículos automotores”, detalha. “Serão cinco milhões, por ano, de veículos com rastreadores e, estimando-se que 20% habilite o serviço, teremos mais um milhão nas ruas. Um mercado fascinante que só tende a crescer ainda mais com o aumento da falta de segurança”, completa.
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