quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fiat SpA divulga resultados do segundo trimestre, que incluem Chrysler

O recentemente constituído Grupo Fiat-Chrysler, cujas demonstrações financeiras passaram a ser consolidadas a partir de 1º de junho de 2011, divulgou hoje o balanço do segundo trimestre do ano, registrando receitas de € 13,2 bilhões entre abril e junho e lucro comercial (trading profit) de € 525 milhões. O lucro líquido ascende a € 1,237 bilhão, em conseqüência de um fato excepcional, que resultou em ganho de € 1,058 bilhão relacionados com a aquisição de participação majoritária na Chrysler. A dívida líquida industrial totalizou € 3,4 bilhões.
Considerando a consolidação da Chrysler e o melhor desempenho de outras empresas da Fiat SpA, o Grupo está atualizando e ampliando suas projeções para o ano, prevendo receitas superiores a € 58 bilhões, lucro comercial de € 2,1 bilhões e lucro líquido de aproximadamente € 1,7 bilhão. A dívida industrial líquida está projetada entre € 5 bilhões e € 5,5 bilhões.
A Fiat, excluindo a Chrysler, registrou receitas de € 10 bilhões, com avanço de 6,5%, enquanto o lucro comercial cresceu 22,1%, para € 375 milhões, apesar de condições ainda desfavoráveis de negócios na Europa. A dívida industrial líquida está abaixo de € 1 bilhão, apesar de desembolsos de US$ 1,3 bilhão para a aquisição de uma participação incremental de 16% na Chrysler.
A Chrysler contribuiu fortemente para os resultados, aportando receitas de € 3,3 bilhões e lucro comercial de € 150 milhões.
A Fiat Group Automobiles (FGA) registrou receitas de € 7,6 bilhões ( com incremento de 2,7%), com 568,4 mil automóveis e comerciais leves comercializadas. Apesar de fraca demanda para automóveis de passageiros na maioria dos mercados europeus, o aumento foi decorrente de fatores como o contínuo sucesso da Alfa Romeo Giulietta, o forte desempenho de mercado no Brasil, além da contribuição da distribuição de veículos Chrysler Group na Europa. A área de componentes e sistemas de produção teve um faturamento de € 3,2 bilhões, com aumento de 10,2% em relação ao segundo trimestre de 2010. Os negócios da Magneti Marelli subiram 10%, com receitas de € 1,5 bilhão.

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