Você usa sempre o Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo? Sofre com o serviço de retirada das malas? Não é para xingar. É só responder sim ou não. Acredito que a resposta seja positiva para um serviço totalmente negativo.
O usuário do Leite Lopes, não sofre se não tiver bagagem para ser resgatada no setor de desembarque.
Setor de desembarque? Pelo menos é o que está escrito na placa.
Ribeirão Preto, cidade grande, preza tanto por ser modelo em vários setores, mas chega no setor aeroviário, as coisas desandam e tudo vai por água abaixo.
Se por coincidência, chegarem dois aviões ao mesmo tempo, e a maioria de seus ocupantes precisar “resgatar” suas bagagens, o sofrimento aumenta muito.
Quem chegou de viagem, quer sua bagagem no menor tempo possível. Aliás, todos chegam com o mesmo pensamento e a bagunça fica generalizada, pois a área de “resgate” é um espaço composto com um balcão no chão, onde são colocadas as malas e a disputa é ferrenha.
Um espaço minúsculo para o maior número de pessoas. Amontoado de malas, poucos funcionários para a realização da entrega das bagagens e uma infra estrutura que não existe.
Tudo ali está no limite. Paciência é a primeira coisa que acaba e com toda razão. Paga-se um bom dinheiro para viajar e ao chegar no aeroporto, encontra-se o pior atendimento possível.
Muitos não suportam aquele tumulto, com razão. Outros, mais “medrosos”, pensando que suas bagagens voltem a voar novamente, não dão o menor sossego, enquanto não as tem de volta, o que é natural, já que a “organização” daquela ação não existe.
“Em qual dia acontece tal problema?”, pergunta o menos informado. Dia sim e outro também, a resposta vem na lata.
Outros aeroportos de maior capacidade e equipados como manda o figurino, enfrentam problemas de “resgate” de bagagens, mas com uma infra estrutura considerada razoável. São muitas malas, passageiros e afins, para pouco espaço. Porém, o caso do Aeroporto Leite Lopes é de tirar o quepe e não oferece condição alguma para suportar um fluxo maior de passageiros. Imagino o que pode acontecer na semana da Agrishow 2010, onde Deus e o mundo do agronegócio chegam no Leite Lopes, para participar de um evento de grande importância para a cidade e região.
Ficar nervoso, não adianta nada e muitos, inclusive eu, falamos com veemência: “A culpa é da esteira”. Esteira? Qual? (Orestes Moquenco)
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