A Marcopolo vai investir R$ 60 milhões até o final do ano em suas operações no Brasil e no exterior. Os recursos fazem parte de um programa de investimentos de R$ 330 milhões, iniciado em 2008, para modernização das fábricas, dos processo produtivos e para o desenvolvimento de sua linha de produtos.
Segundo José Rubens de la Rosa, diretor-geral da Marcopolo, a maior parte dos investimentos estão sendo aplicados nas unidades brasileiras de Ana Rech e Planalto, em Caxias do Sul, e na Ciferal, no Rio de Janeiro. “Desde 2008, as três fábricas passaram por profundas mudanças, com a aquisição de novos e modernos equipamentos e nos seus layouts de produção. Com isso, conseguimos, ao mesmo tempo, aumentar a capacidade de produção e elevar ainda mais o padrão de qualidade dos ônibus, com ganhos sensíveis para os clientes.”
“Ainda este ano, vamos inaugurar um nova unidade específica para a produção de componentes plásticos, em Ana Rech, e uma nova área de pintura, na Ciferal. A fábrica de componentes plásticos representa investimento de R$ 30 milhões e será modelo em termos de preservação ambiental e aplicação de novas tecnologias em plásticos de engenharia”, explica o executivo.
Ônibus cada vez mais modernos e eficientes
Outro importante foco do programa de investimentos da Marcopolo é a melhoria contínua e o desenvolvimento constante de suas famílias de veículos. A empresa mantém, em Caxias do Sul, uma área exclusiva dedicada a pesquisa e desenvolvimento com cerca de 300 engenheiros e, nos últimos dois anos, lançou a mais moderna linha de veículos rodoviários, a Geração 7, além de outros modelos urbanos e intermunicipais, como o Senior Midi e o Ideale, com investimentos de mais de R$ 40 milhões.
“Para nos mantermos na vanguarda tecnológica mundial e oferecer para o mercado veículos que permitam ganhos efetivos para os nossos clientes, como a redução do custo operacional e a ampliação da vida útil, investimos pesadamente em inovação, desenvolvimento de novos materiais e melhoria de processos. O resultado pode ser comprovado, por exemplo, pelos ganhos na redução do consumo de combustível – entre 5% e 10% – dos novos modelos da Geração 7”, afirma de la Rosa.
A formação e a qualificação profissional também tem sido um dos fatores decisivos para os ganhos de qualidade e produtividade da Marcopolo. A empresa acaba de comemorar 20 anos da Escola de Formação Profissional Marcopolo, que já formou mais de 600 jovens. Com seis unidades, inclusive fora do Brasil, a EFPM tem grande força no treinamento e aprimoramento da mão de obra. A empresa deu início, em maio passado, a uma nova fase no seu Sistema Marcopolo de Produção Solidária – SIMPS, outro diferencial da fabricante em termos de processos produtivos e flexibilidade.
“A atividade de produção de ônibus envolve a utilização massiva de mão de obra qualificada – entre 900 e 1.800 horas por veículo – e representa um verdadeiro diferencial competitivo. Por isso, a empresa sempre dedicou especial atenção à formação e qualificação profissional. Um exemplo é a escola de formação Profissional Marcopolo, que completou este mês 20 anos de atividades”, explica José Rubens de la Rosa.
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