sábado, 25 de setembro de 2010

Spartan V - Espírito Guerreiro dos 300 de Esparta

Quem assistiu o filme ou leu a graphic novel 300 de Esparta escrita pelo genial Frank Miller sabe como os espartanos são obcecados pela técnica e eficiência na arte da guerra. Com estratégias eficientes e o patriotismo quase à beira da insanidade o rei Leonidas e mais 300 guerreiros leais seguraram o imenso exército de Xerxes e decretou o fim do império persa, hoje reduzido a um estado teocrático islâmico isolado por sanções econômicas e cujo presidente reeleito por um pleito duvidoso só irrita os pares ao dizer bobagens pirotécnicas, revisionistas e delirantes. Um carrinho baseado no espírito guerreiro de um espartano foi desenvolvido por dois irmão que costumam fabricar bugues com motores de moto na Austrália, o Spartan V. Não há os luxos atenienses de um Bugatti Veyron e nem pomposidade romana de uma Ferrari ou uma Lamborghini. Tudo o que é fútil, supérfluo ou desnecessário foi retirado e mais alguma coisa. Não há faróis e piscas, o chassi é de aço montado em treliça com barras anti-capotamento opcionais que podem ser substituídas por uma barra da FIA específica para competições oficiais,
mas por não ter alguns equipamentos obrigatórios ele só pode ser usado em lugares privados e em competições.
O chassi peso-pena de fibra de carbono é fiel a máxima de Colin Chapman gênio criador da Lotus, que sempre dizia que "aumentar a potência deixa você rápido nas retas, tirar o peso deixa você rápido em todo o lugar". Pesando somente 300 quilos sem contar o motorista e o resultado é que o "coice" que as costas recebem ao acelerar o carro é realmente forte, e acredite, ele só é meio segundo mais lento que o todo-poderoso Bugatti com seus 1.200 cv tendo só um sétimo da potência e torque de seu motor, somente dois em vez dos 16 cilindros, sem turbos, com um só radiador, 8 válvulas em de suas 64 válvulas de admissão e escapamento e com um pouco mais de um sexto de seu peso. E o preço? Por módicos 64 mil euros qualquer mortal pode ter um em casa, já que um Porsche GT2 RS custa o dobro disso sem impostos, e também significa que o preço pedido por um Veyron daria para comprar pouco mais de 15 mil desses pequenos bólidos. Mas a diversão é a mesma para qualquer um dos três e garantida.
Para dois ocupantes, a cabine só tem dois bancos Sparco de competição com cintos de quatro pontos ancorados no chassi e as pedaleiras são de competição. O único luxo é o painel de instrumentos emprestados da supermoto Ducati 1998S. O câmbio é seqüencial de seis marchas e a suspensão Ohlins é duplo wishbone tanto a dianteira quanto a traseira.
O motor de 1.2l refrigerado a água rende 170 cv a 9.750 rpm com torque máximo de 13,4 kgm/f a 8.000 rpm. O 0-100 é feito em 3 segundos e a máxima é de 280 km/h. Os freios são a disco ventilados nas quatro rodas com quatro pistões em cada pinça da marca Wilwood e os pneus de competição 205/45 R17 calçam rodas de liga leve de 17 polegadas.

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