quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sascar prepara-se para crescer com entrada em vigor de resolução que obriga montadoras a instalar rastreadores

A partir de 2011, os compradores de automóveis zero quilômetro vendidos no Brasil, produzidos no mercado nacional ou importados, terão um equipamento de rastreamento instalado em seus veículos pelas fábricas, conforme exigência da resolução nº 245 da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (Contran), órgão do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Mas a decisão de ativar ou não os rastreadores caberá aos consumidores, que poderão escolher entre diferentes pacotes de serviços, que estão sendo criados por empresas como a Sascar. Ao optar pela ativação dos rastreadores no momento da compra nas concessionárias, os motoristas pagarão um valor mensal fixo de acordo com o pacote de serviços contratados – que vão da localização e rastreamento do veículo a outros aplicativos para garantir mais segurança, controle, gestão de direção e entretenimento aos usuários. Devido a esta obrigatoriedade a partir de 2011, a Sascar já vem se preparando para um crescimento significativo da demanda proveniente dos proprietários de veículos de passeio, bem como para incrementar a participação dos automóveis em seu faturamento. Para isto, irá investir R$ 6 milhões em uma nova plataforma de software nos próximos dois anos. “Com a entrada em vigor da resolução nº 245, nós vamos concorrer com outras contas mensais dos consumidores finais, como Internet, TV por assinatura e telefone celular. Acreditamos que o principal motivador para a ativação será garantir mais segurança, mas com o tempo os clientes tendem a solicitar outros serviços voltados para gestão do veiculo e para entretenimento”, afirma José Ricardo Quintana, presidente da Sascar. Hoje, a Sascar, uma das líderes do setor, atua principalmente junto ao mercado corporativo, com o fornecimento de produtos e serviços para transportadoras, operadores logísticos, cooperativas e caminhoneiros independentes, entre outros, responsáveis pela geração de 80% do faturamento. Os 20% restantes são provenientes dos outros veículos automotores, como, por exemplo, máquinas industriais, colheitadeiras, barcos e veículos de passeio de alto valor, entre outros. Nos próximos três anos, a expectativa é de que a fatia da receita proveniente do rastreamento dos veículos de passeio aumente para 35%. “Isto porque, além dos compradores de veículos novos com o rastreador já instalado, pode ser que outras pessoas que compraram seus automóveis antes da entrada em vigor da resolução nº 245 também queiram instalar e ativar rastreadores”, avalia Quintana.

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