A bomba de combustível de uma motocicleta é feita para durar em média 100.000 quilômetros, em condições normais de uso. Mas não são poucos os casos de bombas que estragam muito antes disso, obrigando os motociclistas a fazerem troca da peça. “É importante verificar se há problemas com esse componente ou com o combustível, pois são muitos os fatores que causam defeitos para a bomba de combustível”, comenta Marcos Pauletti, da engenharia da Magnetron.
Pauletti explica quais são os possíveis problemas que a bomba pode apresentar e afirma que, geralmente, são consequências do próprio combustível. “Um dos casos mais comuns é o uso de gasolina adulterada, um problema comum nas grandes cidades. O combustível inadequado danifica os componentes da bomba, como os anéis de vedação e peças de plástico, que sofrem alteração química”. O usuário deve atentar também para o prazo de validade do combustível, pois a gasolina envelhecida também prejudica a peça.
Outro problema comum é o famoso “cincão”. “O motociclista abastece sempre cinco reais, nunca enche o tanque, assim, a moto sempre funciona com um nível baixo de combustível. O resultado é que falta refrigeração para a bomba e isso danifica o seu motor elétrico”, explica Pauletti. Além disso, o especialista lembra que é fundamental não usar álcool se a motocicleta não for bicombustível, pois essa pequena economia no abastecimento pode gerar grandes prejuízos no futuro.
Revisão completa
Marcos Pauletti lembra ainda que, ao trocar a bomba de combustível da motocicleta, é fundamental que o mecânico faça uma revisão completa dos componentes e verifique, também, se é necessária a troca do filtro de combustível. “Nem todas as motos têm filtro de combustível, mas naquelas que têm a troca é fundamental para o bom funcionamento da bomba. Cada fabricante faz a indicação da frequência da troca, que em média é 20.000 km”.
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