O Novo Renault Fluence chega ao mercado brasileiro equipado com motor de quatro cilindros em linha, 2.0 litros, 16 válvulas. Fruto de um amplo e intenso trabalho conjunto da equipe de profissionais da área de engenharia da Aliança Renault-Nissan, esta propulsor aceita gasolina, álcool ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.
Identificado pela sigla M4R Hi-Flex, este motor 2.0 16V agrega uma alta carga tecnológica, que permite aliar desempenho com reduzidos níveis de consumo de combustível, de emissões e de ruídos/vibrações.
Produzido na Coréia, o motor 2.0 16V Hi-Flex que equipará o Novo Renault Fluence é, aproximadamente, 38 kg mais leve que o propulsor 2.0 litros gasolina que equipava anteriormente os modelos da linha Mégane. Essa redução de peso deve-se, principalmente, à utilização do alumínio em várias partes, como, por exemplo: bloco do motor, cabeçote, cárter de óleo, suporte de acessórios e bomba d’água.
Este propulsor 2.0 16V Hi-Flex pode trabalhar em conjunto com um câmbio manual de seis velocidades ou automático CVT X-Tronic, que também possibilita a troca manual de marchas – uma novidade para esse tipo de caixa de câmbio. Equipado com este motor bicombustivel da Aliança Renault-Nissan, o Renault Fluence desenvolve a potência de 143 cv (álcool) / 140 cv (gasolina) a 6.000 rpm e torque máximo de 19,9 kgfm (álcool) / 20,3 kgfm (gasolina) à 3.750 rpm.
Um destaque positivo é que 90% do torque já estão disponíveis a 2.000 rpm, o que torna a condução do veículo muito mais agradável, principalmente no trânsito urbano. O conjunto mecânico do Fluence foi desenvolvido visando a robustez e durabilidade, qualidades das quais os consumidores brasileiros não abrem mão.
Um dos reflexos dessa preocupação foi a adoção da distribuição por corrente em vez da tradicional correia, o que garante um sistema mais confiável e que não precisa de revisão e manutenção.
O motor 2.0 16V Hi-Flex tem na tecnologia um de seus pontos fortes. Além de ter bloco e cabeçote de alumínio, por exemplo, ele também conta com outras características técnica, como:
• Acelerador eletrônico (sem cabos);
• Duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC, do inglês, Double Overhead Camshaft). Um comando aciona as válvulas de admissão; o outro, as de escape, o que favorece a combustão;
• Sistema de eixo de equilíbrio de massas do motor através do eixo contra-rotante: um eixo auxiliar de balanceamento gira na mesma velocidade do eixo virabrequim do motor, mas em sentido contrário, o que garante uma redução nas vibrações e no nível de ruídos;
• Eixo do comando, cilindros e virabrequim com acabamento de superfície do tipo “low friction”;
• Circuito de arrefecimento do motor com duplo termostato, o que possibilita três tipos de resfriamentos do motor, em função da temperatura do líquido que circula (utilização a frio <>95º C). Com isso, há uma redução nas perdas de calor o que, consequentemente melhora o rendimento do motor;
• Novo sistema de partida a frio com “5º injetor”, implantado no corpo de borboleta, no lugar da tradicional eletro válvula. Esta solução técnica contou com a participação direta da equipe de engenharia da Renault do Brasil e proporciona benefícios diretos como:
- Melhora na qualidade, além de aumento do número de partidas a frio que o sistema pode realizar. O “5º injetor” permite controlar com precisão a quantidade de gasolina injetada no coletor de admissão no momento da partida pelo sistema auxiliar, além de favorecer a pulverização da gasolina.
- Redução nos níveis de ruídos;
• Sistema CVVT (Continuous Variable Valve Timing).
Câmbio CVT X-Tronic: aceleração progressiva e sem trancos
A transmissão continuamente variável (CVT), desenvolvida pela equipe de engenharia da Aliança Renault-Nissan, proporciona uma troca suave de marchas, sem trancos, mantendo sempre o propulsor na rotação ideal, levando-se em conta a carga do motor e as condições de rodagem, além de se adaptar ao tipo de condução do motorista.
Produzida pela empresa Jatco, pertencente à Aliança Renault-Nissan, no México, a caixa de câmbio CVT X-Tronic que equipa o Novo Renault Fluence difere de outras caixas disponíveis no mercado, por conta da opção de troca sequencial de seis marchas. Com toques sucessivos para cima e para baixo na alavanca, as marchas são trocadas, opção que deve agradar principalmente àqueles que gostam de uma direção mais esportiva. O princípio de funcionamento do câmbio CVT X-Tronic que equipa o Novo Renault Fluence consiste em: duas polias cônicas, dispostas uma sobre o eixo primário e outra sobre o eixo secundário, que giram simultaneamente através de uma correia composta por lâminas de aço de alta resistência. A variação de velocidade é obtida quando, de forma sincronizada, ocorre a alteração de abertura e fechamento das polias cônicas. Esse movimento permite alterar continuamente o diâmetro das polias e, consequentemente, a velocidade.
Quando o motorista opta pela troca de machas no modo seqüencial, o câmbio CVT X-TRONIC “força” as polias cônicas a ficarem em seis posições pré-definidas, permitindo ao condutor contar com uma caixa sequencial de seis velocidades.
Em relação ao câmbio manual, a sexta marcha faz diferença, sobretudo na estrada, já que permite que o motor trabalhe em regimes menores de rotação, o que se traduz em menor ruído e menos consumo de combustível. Seja com transmissão automática ou manual, o Fluence proporciona grande prazer de dirigir. O conjunto mecânico é silencioso, mas responde com precisão ao comando do motorista. Mesmo com 4,62 metros de comprimento, o Fluence é um carro ágil.
Os números não deixam dúvida sobre a eficiência do conjunto mecânico. O Fluence acelera de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos e atinge 200 km/h de velocidade final (câmbio manual) e 195 km/h (automático CVT X-TRONIC). Nota “A”, com louvor
O Novo Renault Fluence traz na bagagem o objetivo da Renault de reduzir os níveis de consumo de combustível e de emissões. Antes mesmo do seu lançamento comercial, em meados de fevereiro de 2011, o novo sedã da Renault já participa do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular e, por isso, conta com o selo do Inmetro informando seu nível de consumo.
Nos testes realizados pelo Inmetro, o Novo Renault Fluence obteve o nível “A”, ou seja, a melhor classificação numa escala que vai até a letra “E”. Com isso, o cliente do Renault Fluence terá a certeza que está guiando um veículo que alia alta performance e ótima dirigibilidade, com reduzidos níveis de consumo de combustível. Ao contrário do que acontece com os eletrodomésticos, a adoção da etiqueta não é obrigatória para os automóveis – a adesão das montadoras ao programa é voluntária -, mas a iniciativa mostra que a Renault do Brasil está cada vez mais focada na produção de veículos mais econômicos e menos poluentes. Países como Estados Unidos, Japão, Austrália, Canadá, e os da União Européia também adotaram sistema semelhante de etiquetagem veicular.
Suspensão: estabilidade, com muito conforto
O conjunto de suspensão do Novo Renault Fluence foi concebido com dois propósitos: proporcionar a máxima estabilidade em qualquer situação de condução e em qualquer tipo de terreno e oferecer elevado nível de conforto. Por isso, uma das preocupações durante o trabalho de calibragem foi filtrar as irregularidades do piso. O resultado é um automóvel seguro, quando exigido em altas velocidades, mas confortável em asfalto de condições precárias.
O Novo Renault Fluence é equipado com suspensão independente na dianteira, do tipo McPherson, enquanto na traseira o conjunto é semi-independente, com eixo de torção. Todo o sistema, incluindo os amortecedores hidráulicos telescópicos e as molas helicoidais, foi calibrado para garantir o máximo de estabilidade nas curvas sem abrir mão da maciez ao rodar.
Os pneus foram desenvolvidos especificamente para o Novo Renault Fluence: a versão de entrada recebe o 205/60 R16 e a mais completa, o 205/55 R17.
Freios: eficiência máxima
O conjunto de freios do Novo Renault Fluence é formado por discos ventilados de 280 mm de diâmetro na dianteira e por discos sólidos de 260 mm na traseira. Os freios contam com auxilio do sistema ABS, que evita o travamento das rodas em frenagens de emergência, dotado de auxílio de frenagem de urgência – AFU – e distribuição eletrônica de frenagem – EBD. Todos esses dispositivos eletrônicos são de série em todas as versões de acabamento.
Com esse conjunto de freios, o Novo Renault Fluence apresenta índices de frenagem absolutamente seguros, sem desvios de trajetória e sob perfeito domínio do motorista.
Direção elétrica, precisão e conforto
O Novo Renault Fluence vem equipado de fábrica com direção elétrica de última geração. O sistema tem operação mais suave, provoca menor desgaste nos componentes periféricos e contribui para a melhora nos níveis de consumo, pois ao contrário do auxílio hidráulico convencional, não está ligada ao motor, mas a uma fonte elétrica independente.
Outra característica do sistema é a progressividade: em manobras de baixa velocidade, é leve e de fácil operação; em altas velocidades, ganha peso e firmeza. Ao contrário dos sistemas elétricos mais antigos, a direção adotada no Novo Renault Fluence não transmite ao motorista a sensação de perda de contato das rodas do veículo com o solo. É o que torna a condução mais precisa e segura. A coluna de direção é ajustável em altura e em profundidade e, em algumas versões, conta com comando satélite do rádio. O volante também pode incorporar os dispositivos do regulador/limitador de velocidade.
Um carro muito bom para cidade e com grande desempenho no asfalto
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