domingo, 13 de março de 2011

A Estrela

Você sabe me dizer qual é o exato poder de uma estrela? Uma estrela do céu? Sim, uma do céu. Sinceramente, até ela própria tem algumas dúvidas sobre o alcance de seus poderes. Intensidade de brilho, tamanho, colocação no espaço sideral, entre outros dados, não são tão conhecidos ainda, por falta de um pouco mais de estudo, afinal, são milhões delas olhando para os muitos recantos terrestres. Algumas brilham mais, e a cada dia vão ofuscando as que são suas vizinhas. É a lei da galáxia onde permanecem. De cinco ou mais pontas? Pontas? É, outro detalhe a ser levado em conta é o número de pontas de uma estrela. São os astrônomos que dizem. Como saber quantas pontas tem aquela que você observa todos os dias do quintal de sua casa? Novamente, os astrônomos com estudos muito profundos podem responder, munidos de telescópios potentíssimos. O passeio estelar é constante e no anda pela galáxia, muitas vão sendo engolidas por outras. O espaço sideral é grande demais, mas aquele ponto que brilha com intensidade diferente pode ser o realce naquele quadrante. Estudar o céu, intercalando questões do ar, da terra, do mar, do fogo e dos outros elementos que compõem o universo, é uma maneira de poder analisar com profundidade, a anomalia por que passa o ser humano. A suscetibilidade tem que ser alcançada em todos os planos – tentada ela deve e precisa ser -, e o olhar para o céu, contemplando as estrelas, é um dos modos de você ter um tempo maior para saber se aqueles pontinhos brilhantes naquela imensidão, podem ou não conquistar o seu coração, ou de vez por todas, fechá-lo, esperando ou juízo final. Olhe sempre para o céu, e escolha uma estrela. Fique amiga dela. Eleja-a sua confidente, mas nunca deixe de olhar em volta de você, sem se deixar ser envolvido pelo seu intenso brilho. Se der tudo certo mesmo, aproveite. Brilhe com ela. (Orestes Moquenco, publicado em Palavreando)

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