500 milhas de Indianápolis faz 100 anos e reforça durabilidade dos motores Honda

Principal prova da Fórmula Indy, competição que tem a marca como fornecedora exclusiva de propulsores, não registrou nenhuma falha nos motores dos 33 competidores

A tradicional prova das 500 milhas de Indianápolis completou 100 anos neste domingo e deu mais uma demonstração da durabilidade dos motores Honda na Fórmula Indy -- a marca é fornecedora exclusiva dos propulsores da categoria. Dos 33 carros que iniciaram a corrida, nenhum registrou falha com o motor.

Esse resultado é significativo, uma vez que a média de velocidade por volta da corrida fica na casa dos 370 km/h. Em alguns pontos da pista, essa velocidade fica acima dos 400 km/h. Para se ter idéia, os veículos ficam quase 80% do tempo da competição no limite do motor.

Além disso, trata-se de uma prova longa e que beira a casa das três horas de duração. Em cada uma das provas da Fórmula Indy, a diferença entre os primeiros colocados é de poucos segundos, o que mostra a competitividade dos motores da categoria. Tudo isso é retrato da qualidade, força e durabilidade do motor.

Cada um dos oito pistões de um motor Honda na IndyCar Series é submetido a uma aceleração máxima de 70.000 vezes a força da gravidade e percorre uma distância equivalente a 1.600 metros, para cima e para baixo no cilindro, a cada minuto. O propulsor acelera de 0 a 160 km por hora em menos de três segundos, mais de nove segundos mais rápido do que leva um dos automóveis de passeio mais rápido do mundo para alcançar a mesma velocidade.

Outro detalhe é compromisso da categoria com o meio ambiente. A prova de Indianápolis é o ponto alto da temporada da Fórmula Indy, cujos motores são movidos a etanol, assegurando uma diminuição das emissões de carbono na atmosfera com a utilização de um combustível proveniente de energia renovável.

A Honda vem sendo fornecedora exclusiva de motores da Fórmula Indy desde a temporada de 2006. Para o próximo ano, está sendo projetado um novo propulsor para os modelos da categoria, o V6 biturbo de 2.4l, que terá um custo aproximadamente 40% menor.