sábado, 24 de março de 2012

Autoplay: Quase tudo o que você queria saber sobre automóveis e tinha vergonha de perguntar

Ford Ecoboost 1.0l: Com 3 cilindros e turbo para reduzir emissões e consumo em breve em nosso mercado.
Brasileiro tem uma relação de amor e ódio com o automóvel, e ultimamente mais ódio que amor. Especialmente os paulistanos que compraram a idéia de autoridades incompetentes e eco-chatos que culpam o automóvel por quase todas as mazelas urbanas que assolam a capital e a região metropolitana do estado mais populoso do país. Mas algumas “verdades” disseminadas por “mexânicos”  e apaixonados por alguns tipos de carros acabam por vezes nos confundindo.
Vamos pelo básico e quem sabe isso até lhe ajude a adquirir um carro que vá mais com a sua cara, ou vice-versa.

Motores:
Hoje em dia os motores usam a configuração mais onipresente de 4 cilindros em linha em posição transversal e refrigerado a água. Essa configuração foi inaugurada aqui no Brasil em 76 com o desprezado Fiat 147 e em 1959 com o simpático Mini no resto do mundo. Aqui foram fabricados também motores de 4 cilindros em configuração boxer (cilindros contrapostos, em pares, por exemplo o versátil motor do fusca, que equipa desde bugs a bombas de caminhões pipa), 6 em linha, e alguns V8, todos em posição longitudinal.  Há configurações exóticas que hoje em dia estão se extinguindo, como os 5 em linha que equiparam os Volvos e o injustiçado Marea Fivetech de 20 válvulas, o V10 que equipava o Dodge Viper e os motores em W (duas bancadas em V de cada lado), de 12 cilindros que equiparam alguns Audis e o todo-poderoso W16 do Buggati Veyron. Um motor exótico mas que deixou muita saudades para os mais antigos era o 3 em linha dos DKW, que segundo a propaganda da marca girava redondinho igual a um 6 em linha devido à peculiaridade de trabalhar em regime de 2 tempos, contra 4 dos motores mais comuns. Outra configuração que está ficando comum para os médios-grandes (que usavam V8) é o V6, configuração de cilindros prática e que oferece uma equação atraente entre um consumo razoável e boa potência. Os V8, símbolos de grandes potências e torque abundante a custos razoáveis estão ficando cada vez mais relegados a carros luxuosos e esportivos em geral. Alguns motores são refrigerados a ar como os da maioria das motos e o versátil boxer da Volks, além dos Porsches mais antigos. Essa configuração deixou de ser usada devido às exigências de maior eficiência na queima de combustível, para extrair mais potência e diminuir as emissões de poluentes.

Em breve vou “atacar” os tipos de câmbios usados hoje em dia nos automóveis e algumas soluções do passado. Inté.

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