quarta-feira, 9 de maio de 2012

Kia Optima: O nome justifica o produto

Essa conversa de que coreano faz automóvel descartável, não passa de conversa fiada. Um dos exemplos é o novo Kia Optima avaliado pelo Blog do Moquenco, do jornalista Orestes Moquenco (foto).
Trata-se de um automóvel muito bom, com desenho aerodinâmico perfeito, transmitindo elegância e confiança por todos os ângulos. Não é exagero e tampouco vitupério dito pelo próprio veículo.
A versão testada, a EX 2.4L custa em torno de R$ 99 mil e vem com muitos itens de conforto, conveniência e segurança. Vale lembrar que a versão acima desta é equipada com teto solar, faróis de xenônio e sistema de partida sem chave e custa pouco mais de R$ 106 mil.
Não sei como é um coreano com sotaques alemão e inglês americano, mas é isso que o Optima transmite, já que foi projetado em Frankfurt, na Alemanha e Irvine, na Califórnia, Estados Unidos. Um mix de traços bem concebidos e contando com aquela “bufunfa” da empresa coreana, só podia dar no que deu. Chega para ocupar o espaço entre os irmãos de sangue Cerato e Cadenza.
"O Optima é uma nova vertente no crescente DNA de design da Kia, com um misto de linhas simples e fluidas e formas elegantes e ao mesmo tempo descomplicadas, que chamam a atenção da mesma maneira como o faz um terno italiano bem cortado”, disse Peter Schreyer, Chefe de Design da Kia Motors Corporation. Realmente, uma mistura que deu muito certo.
A versão avaliada, conta com o motor novo e eficiente Theta II de 2.4 litros, 4 cilindros em linha, 16V CVVT, a gasolina, com potência de 180 cv a 6.000 rpm e torque de 23,6 kgm a 4.000 rpm e transmissão automática de seis velocidades com opção de “borboleta”, troca de marchas no volante. Coisa fina, tudo no seu devido lugar.
Seu interior é completo e para adoçar ainda mais o apelo do comprador, o banco do condutor é elétrico e com memória. Com 4,85 m de comprimento e 2,80 m entre-eixos, o Optima possui uma enorme lista de equipamentos, entre eles, ar condicionado digital dual zone, direção elétrica, seis airbags e freios a disco nas quatro rodas com ABS com EBD e BAS, “sopa de letras” comum em automóveis de luxo, controle de tração, controle de estabilidade, bancos com revestimento de couro, sistema multimídia com entrada para IPod, computador de bordo com controles no volante e rodas de aro 18 polegadas.
Cada centavo de real é bem empregado e o Optima enfrenta com galhardia, o Hyundai Sonata, Mercedes-Benz C180, BMW 320 e o Ford Fusion, seus concorrentes diretos no mercado automotivo brasileiro.
Andando com o Optima EX 2.4L é pura curtição. Seu motor “fala” forte, mas com aquele “silêncio de hospital”, que chega a ser ensurdecedor, dando pinta de ter mais dois cilindros escondidos em algum lugar embaixo do capô, pois seu torque é bom em todas as faixas de rotação.
Gostei do câmbio, onde a mudança das seis velocidades são precisas e a impressão que fica é de uma caixa de mudanças de uma só marcha.
Tem defeito? Claro que tem, mas pelo tempo que dirigi o Optima, senti que serão precisos muitos quilômetros e convivência diária para que algum apareça.
Claro que o proprietário, em alguns momentos de cumplicidade com o automóvel, começa a “ranhetar” e arrumar defeito nele. É assim mesmo, o ser chamado “humano” às vezes acha que é pouco, o muito que tem na mão e com isso, os defeitos aparecem, subjetivos por sinal. Crônicos, o Optima não os tem. Realmente, o nome justifica o produto. (Orestes Moquenco)

2 comentários:

  1. "Optima" postagem....tb justificando o produto! O jeito "Moquenco"de postar!!!

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  2. muito locooo... jaja tamu no roleee... ;)))

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