Audi lança os esportivos S3 e TTS Coupé e Roadster

Seis segundos é muito ou pouco? A resposta pode ser tão complexa quanto à própria relatividade do tempo. Depende de variantes como o referencial, a intenção e o objetivo que se pretende alcançar. Se a missão é acelerar de 0 a 100 km/h em no máximo seis segundos, a Audi tem o orgulho de apresentar dois bons motivos para turbinar a discussão: o Audi S3 Sportback e o novo TTS, versões Coupé e Roadster. Ambos vêm equipados com o já consagrado motor 2.0 TSFI, mas com padrões de funcionamento e desempenho diferentes, de forma que o propulsor do S3 desenvolve 256 hp (259 CV) de potência, enquanto do TTS, ainda mais esportivo, chega a impressionantes 272 hp (275 CV) de força bruta. É só escolher a melhor forma de desfrutar do tempo com esportividade, estilo, conforto e sofisticação. A dinastia TT, que há 10 anos surpreendeu o mercado com um verdadeiro ícone de design, esportividade e tecnologia, o Audi TT, volta à cena para apresentar a evolução da espécie: geração TTS, versões Coupé e Roadster (conversível). A essência dos modelos, que agora começam a ser vendidos no Brasil, com motorização 2.0 TFSI é oferecer uma experiência única em dirigibilidade esportiva. O prazer ao volante de um Audi TTS é reforçado pelos 272 cavalos de potência que, com auxílio do turbocompressor, fazem o bólido acelerar de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos na configuração coupé e 5,4 segundos na versão cabriolet. Leandro Scatena Radomile, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Venda da Audi Brasil, sabe que tem em mãos uma jóia para poucos. O TTS chega para disputar o rarefeito segmento dos esportivos de alta performance. “É um automóvel de apelo puramente emocional, para exclusivistas. Nosso foco são os consumidores que gostam de esportividade nas retas e curvas, mas que não abrem mão do impacto do design” afirma. O design do TTS se destaca pela silhueta encorpada, de ares um tanto agressivos. Volumes em proporções ideais e ângulos orgânicos, sem cantos vivos, emprestam ao esportivo TTS uma personalidade inconfundível e imponente. Destaque para as grandes entradas de ar no pára-choque dianteiro, denunciando a sede de desempenho do motor turbo FSI. A sutileza aparece em toques de refinamento como o filete cromado contornando a grade e os faróis bi-xenon com faixa horizontal e LEDs incorporados. Na lateral chamam atenção as rodas 18 polegadas esculpidas em alumínio. A traseira musculosa e a generosa cobertura de vidro moldam o ângulo mais característico do conceito Audi de esportividade, reforçada pelas saídas de escape duplo e pelo spoiler. Trabalhando a serviço da aerodinâmica, o equipamento é do tipo retrátil, que se eleva automaticamente a partir de 120 km/h e se retrai suavemente quando a velocidade cai para 80 km/h. Por este conjunto equilibrado e bem resolvido o cupê TT, que origina este esportivo, já foi apontado como o carro mais bonito do mundo. Levando ao pé da letra o conceito Audi Vorsprung Durch Technik (Avanço Através da Tecnologia), o motor TFSI do Audi TTS combina os benefícios da injeção direta com a ação do turbocompressor. Com essa arquitetura, além do impressionante resultado de aceleração, os quatro cilindros em linha entregam torque máximo de 350 Nm, numa rotação entre 2.500 e 5.000 rpm. Tanto o Coupé quanto o Roadster são equipados com limitador de velocidade de 250 km/h. Para equipar o TTS, o motor 2.0 passou por uma profunda reengenharia. Ganhou mais potência em relação à versão anterior, graças à reprogramação do gerenciamento eletrônico e a reforços e alterações no bloco do motor, no comando de válvulas, biela e pistões. Com essas mudanças o turbocompressor foi redimensionado para 1.2 bar, pressão suficiente para otimizar o fluxo na câmera de combustão. Apesar da performance tipicamente esportiva, durante toda a etapa de desenvolvimento do produto, o consumo de combustível e o sistema de escape mereceram atenção especial. A média de consumo combinado (cidade e estrada) do TTS Coupé é de 12,6 km por litro. Garantir o máximo proveito de todas as potencialidades do motor é uma das atribuições da transmissão selecionada para o Audi TTS, a S Tronic. Atuando com duas embreagens alternadamente, o sistema é perfeito para trabalhar em regime de alta rotação. São seis marchas de mudanças automáticas que podem ser trocadas também ao simples toque da alavanca do câmbio ou nos paddles no volante, como num carro de corrida. Tanto desempenho pede uma estrutura de segurança e rigidez. A Audi escolheu a suspensão dianteira McPherson com braços triangulares para o TTS. O conjunto é feito em alumínio para reduzir a massa e o peso. A traseira Fourlink tem uma especial habilidade para lidar com as forças longitudinais e laterais separadamente. Todos os anéis são feitos com aço de alta resistência, enquanto os rolamentos foram modificados para enfatizar a rigidez do TTS. Evitar a perda de potência na estrada é tarefa para outro item de série exclusivo dos modelos Audi: o sistema quattro® de tração, que faz o TTS retomar fôlego rapidamente e com maior estabilidade do que a maioria dos esportivos. Se necessário, a força pode ser redirecionada quase completamente das rodas dianteiras para as rodas traseiras em questão de milésimos de segundo. Para suportar o alto torque produzido pelo motor TFSI, o TTS dispõe ainda do sistema magnetic ride nos amortecedores como item de série. A inteligência do módulo interpreta sinais de aceleração, da aerodinâmica e outras informações vindas do motor e então decide a viscosidade do fluido que vai dentro dos pistões para proporcionar um rodar mais macio ou mais rígido. O sistema também decide o melhor movimento para a suspensão, que pode ser rebaixada em até 10 mm, com o objetivo de proporcionar mais estabilidade e segurança em alta velocidade. Outro recurso de segurança vem do sistema de freio de alta performance com disco de 17 polegadas. Discos largos são usados tanto nas rodas dianteiras quanto traseira, sendo os discos dianteiros ventilados. Toda essa tecnologia ganha mais significado quando combinada à carroceria do TTS. A construção híbrida conjuga o uso de aço e alumínio em proporções ideais para reduzir o peso total e aumentar a rigidez estrutural. O aço é usado na traseira, enquanto a frente é moldada em alumínio. Além disso, a melhor distribuição de carga nos eixos reduz o peso do conjunto. Com essas características, a carroceria é uma das mais leves entre os esportivos, pesa apenas 206 quilos (versão Coupé) , sendo 140 kg de alumínio e 66 kg de aço. No caso do TTS Roadster, cujo corpo incorpora reforços especiais, o peso total é de 251 kg. Em números absolutos a relação peso/potência é vantajosa : a versão manual do Coupé pesa apenas 1,395 kg, ou 5,1 kg por cv, enquanto o Roadster tem 1,455 kg, sendo 5,4 kg por cv de potência. As medidas também são bem apropriadas a um modelo que quer surpreender pelo alto desempenho e boa dirigibilidade. Tanto o Coupé quanto o Roadster medem 4,198 mm de comprimento e 1,842 mm de largura, e 1,345 mm de altura. O Roadster possui teto solar eletrohidraulico que abre e fecha em apenas 12 segundos, mesmo com o carro em movimento, sempre em velocidade inferior a 50 km/h. A capota incorpora um grande vidro traseiro e se fecha em forma de Z. No interior, os bancos dianteiros têm ajustes elétricos e vêm de série com acabamento em couro e Alcântara na cor preta, contrastando com a costura em prata. O cockpit do TTS acomoda o motorista como uma célula de conforto e conveniência. É limpo, com design esportivo e com a qualidade de construção que a marca Audi inspira. O painel de instrumentos tem fundo cinza com ponteiros em branco, pedais de metal, painel em alumínio, e volante de desenho esportivo em couro. O sistema de informação e assistente de viagem funcionam com display de alta-resolução e concentram todas as informações que o motorista necessita, incluindo até mesmo a função cronômetro, capaz de marcar os recordes de tempo nas pistas de corrida. O som Bose é item série. O porta malas tem capacidade de 250 litros. Os bancos traseiros dobráveis na versão Coupé, permitem aumentar a capacidade de carga de 290 para 700 litros.