O desejo de uma casa própria ou de um carro novo tem sido uma meta constante na vida do brasileiro, que, em contrapartida, tem aberto maior espaço no seu rendimento mensal para as despesas pessoais ou familiares. Nos últimos anos, o consumidor tem demonstrado que, acompanhando o momento positivo da economia, seus sonhos podem ser mais facilmente realizados, bastando apenas uma mudança de comportamento.
Mais do que comprar bens de consumo, que satisfazem temporariamente os modismos, o objetivo é formar um patrimônio ou aumentar o patrimônio individual ou familiar. Segundo estudos do IBGE, 16% do orçamento familiar tinha esse destino há 34 anos. Ao longo das últimas décadas ele vem se reduzido, chegando recentemente a menos de 6%.
Apesar do primeiro passo ser a tradicional caderneta de poupança, os números sinalizam o inverso. “A indisciplina na regularidade do cumprimento do compromisso confirma-se pelas mais de 27 milhões de contas inativas com menos de R$ 20,00, sem movimentação há pelo menos seis meses, segundo o Banco Central”, esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.
Paralelamente, pesquisas da Confederação Nacional do Comércio revelaram que apenas 8,5% das famílias brasileiras, que possuíam alguma dívida, declararam não ter condições de saldá-las. O baixo percentual é reflexo do crescimento do emprego e da renda que propiciam equilíbrio financeiro familiar.
Mesmo que os indicadores apontem aspectos positivos na confiança do consumidor, existe sempre a dependência para a forma de concretização dessa atitude. As maneiras de fazê-la, por vezes, passam pelo pagamento de juros.
“Entre as várias possibilidades de aquisição parcelada de bens e formação patrimonial está o consórcio, que há mais de 45 anos, tem uma história de forte presença”, diz Rossi. “Sem juros e com parcelamento integral do valor desejado, esse mecanismo vem registrando uma procura crescente”.
Nos cinco primeiros meses do ano, os dados do Sistema de Consórcios mostram que o crescimento tem superado as projeções de 10%, feitas para 2010. Os brasileiros buscaram 14,4% mais os consórcios. Foram vendidas 860 mil novas cotas (jan-mai/2010) contra 751,9 mil no mesmo período há um ano. Também as contemplações subiram. Enquanto em 2009 somavam 385,9 mil (jan-mai), este ano já superaram 396,4 mil (jan-mai). Atualmente, há mais de 3,88 milhões de participantes.
Com objetivo definido, o Sistema tem sido escolhido como opção segura e econômica tanto para pessoas físicas como para jurídicas. “O aumento do interesse é comprovado pela elevação do valor médio da cota dos imóveis e dos automóveis em mais de 12%, nos últimos doze meses. Em todos os segmentos, o aumento foi de 26,8%. Um poder aquisitivo maior vem se refletindo na contratação de compromissos de longo prazo, uma das características dos consórcios, cuja decisão se apoia na segurança do emprego e na estabilidade econômica”, complementa o presidente da ABAC.
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