A Toyota resolveu não esperar o seu arqui-rival Honda Civic e o "vamos levar vantagem" Hyundai Azera e antecipou o facelift no campeão da categoria, o Corolla. A versão de entrada vêm com airbag duplo frontal, direção com assistência elétrica, ar condicionado com controle manual e filtro de poeira (digital a partir da GLi), travas, espelhos retrovisores externos e vidros elétricos (com acionamento por um toque para o motorista), apoio de braço central deslizante, volante de três raios regulável em altura (até 20mm) e profundidade (até 40mm), tomada de 12 volts localizada no console central (dentro do descanso de braços), luzes de leitura dianteira e traseira, computador de bordo (com funções relógio, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia e velocidade média na XLi e temperatura externa a partir da GLi), para-sol do motorista com espelho e porta-documento, além de comando interno para a abertura do tanque de combustível e porta-malas. A GLi vem com vidros elétricos com acionamento por um toque nas quatro portas, além de travas e retrovisores elétricos. Além disso recebe volante que possui o comando de todos os controles do computador de bordo e do sistema de som além do airbag duplo frontal e sistema ABS de freios e soma-se painel de instrumentos com iluminação Optitron (que regula a intensidade das luzes do painel de acordo com a iluminação externa), fechamento de vidros e abertura do porta-malas com controle na chave, espelho retrovisor externo com recolhimento elétrico e banco traseiro bipartido (60/40) com porta-copo e descansa braço central. E a XEi que usa o 2.0 16V Dual VVT-i Flex é acrescido de airbags laterais, acendimento automático dos faróis (assim que o modelo detecta insuficiência na luminosidade externa), conectividade USB para iPod, Pen Drive e MP3/MP4, Bluetooth, luzes repetidoras das setas nos espelhos retrovisores externos, bancos em couro e Cruise Control ("piloto automático").
De novidades mesmo são os motores mais potentes, sendo que a diferença entre eles abastecidos com gasolina é de 3 cv, e quando passa para o álcool, a diferença pula para 9 cv. O torque também segue o mesmo padrão, mas de proporções menores, sendo que na gasolina tem 1,8 kgm/f de diferença e a álcool sobe para 2,1, sendo que na versão 2.0 o torque maior chega entre 200 rpm à gasolina e 800 à álcool mais cedo. Tudo graças à nova razão de compressão que agora é semelhante ao VHC da GM, na casa dos 12:1, o que explica essa diferença grande de potência entre os dois combustíveis. Outras melhorias beneficiaram mais o motor 1.8 que equipa a básica XLi e a intermediária GLi que também ganhou o duplo VVT, o sistema de abertura variável de válvulas que agora não só comanda as válvulas de admissão como agora atua nas válvulas de escape dando mais flexibilidade ao motor. E para enfrentar com galardia o coquetel etílico que algumas distribuidoras e postos de bandeira branca tem coragem de chamar de gasolina com essa taxa de compressão, velas de irídio e pistões refrigerados a óleo. O câmbio manual agora é de seis marchas e a automática continua com arcaicas quatro marchas com uma nova programação chamada Super ECT que promete resolver de vez todas as indecisões que os câmbios automáticos tem quando pegam alguma subida, ladeira, descida e de quebra promete reduzir o consumo ao deixá-los mais espertos. Para os motores 2.0l o câmbio ganha aletas para trocas seqüenciais no volante. Se tivesse umas duas marchas além dessas míseras quatro ia ficar mais divertido...
A boa notícia é que a versão de topo Altis caiu de preço em R$ 2.500,00 mas se der um choro no concessionário quem sabe ganha mais um bom desconto? Na parte externa é a nova grade que nas versões de entrada é cinza escuro e nas privilegiadas com o motor 2.0 de série é na cor do veículo com frisos cromados. O ar condicionado é digital nas versões de topo e todas contam com compressor de cilindrada variável que otimiza o uso do ar condicionado e economiza combustível, além da direção ter assistência elétrica, poupando ainda mais o combustível que nessa época costuma ficar mais caro. Mas fica devendo em relação à concorrência a possibilidade de ter sistema de duas zonas, já que tem veículos, especialmente minivans e utilitários, que já oferecem sistema trizona e quadrizona e com preços semelhantes ao Altis. Outra exclusividade dessa versão são os faróis xenon com lavadores e a câmera de ré com display no espelho retrovisor. Essa versão vem ainda com regulagem elétrica do banco do motorista, acabamento do painel central e das portas em padrão madeira, sensor de chuva, sistema de som que reproduz MP3 e WMA com quatro alto-falantes e dois tweeters. Ainda continuo achando o Altis caro e para piorar a situação além do Civic renovado poderá vir o Azera que já ganhou geração nova na Coréia e em breve estará em nossas ruas com preços semelhantes. Antes que alguém ache que eu pego no pé à toa da Toyota, a Honda também costuma cobrar caro pela qualidade. E ainda obrigam a Nissan a retirar os comerciais do ar...
Para quem quiser ter um na garagem, os preços e versões do Corolla 2012 são esses:
Altis 2011 2.0 16V Dual VVT-i Flex A/T: R$ 86.570,00
XEi 2011 2.0 16V Dual VVT-i Flex A/T: R$ 76.770,00
GLi 2011 1.8 16V VVT-i Flex A/T: R$ 70.570,00
GLi 2011 1.8 16V VVT-i Flex M/T: R$ 67.070,00
XLi 2011 1.8 16V VVT-i Flex A/T: R$ 67.570,00
XLi 2011 1.8 16V VVT-i Flex M/T: R$ 63.570,00.
O acabamento da Altis ganha detalhes de madeira mais escura para contrastar com o bege do acabamento. O ar é digital, mas falta multizona obrigatório em veículos nessa faixa de preço. Parece aqueles carros coreanos importados na década de 90...
Espelho retrovisor ganha display que exibe o que se passa na traseira quando se engata a ré, acabamento bege "premium" com detalhes em madeira e metal acetinado e volante com aletas para troca de marchas. Não convence pelo preço que é cobrado...
As novas rodas de liga leve que equipam o Altis, são de 16 polegadas calçadas por pneus nas medidas 205/55. As novas lanternas ganham elementos compostos por LED´s que no Altis e XEi tem elementos dos freios em branco e nas mais humildes tem coloração vermelha.
Os faróis de xenon vem com regulagem automática de altura e lavador. O motor 2.0l dual VVT-i rende 153 cv com álcool e 142 a gasolina a 5.800 rpm e o torque máximo vem a 4.000 rpm sendo de 20,7 kgm/f a álcool e de 19,8 a gasolina.
Com isso a versão automática com ar condicionado ligado fez o 0-100 km/h em 11,6 segundos com consumos de 6,17 km/l com álcool em rodagem urbana e 10,17 km/l em estrada segundo o Instituto Mauá de Tecnologia. Usual seria usar o cambio manual que agora tem seis marchas...
A suspensão dianteira é a tradicional "McPherson" com barra estabilizadora e a na traseira é utilizado eixo de torção também com barra estabilizadora. Os freios são a discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira e o porta malas comporta 470l segundo a marca.
Porta-malas ganha friso cromado maior e mais delgado que preenche o espaço entre as lanternas. Os refletores agora são retangulares e a camera de ré dispensa os sensores de estacionamento que equipava o modelo anterior.
A versão GLi, que junto com a de entrada XLi ganham grade cinza-escuro e perdem os faróis de xenon, exclusivos da Altis. Contra ruídos há um maior cuidado na carroceria com tratamento galvânico mais cuidadoso, rigidez maior no monobloco e maior quantidade de material fonoabsorvente.
Todas as versões, menos a Altis que é bege recebem esse acabamento cinza bicolor. A versão de entrada vem com alarme com fechamento na chave e travamento automático das portas com o veículo a 20 km/h e entrada auxiliar no sistema de som.
As rodas são de liga de 16 polegadas, com desenho diferenciado da XEi e Altis, e a versão XLi apresenta rodas de 15 polegadas encobertas por calotas e com pneus de medida 195/65. Acabamento perde o padrão madeira e o câmbio automático não tem aletas no volante.
O motor 1.8l ganha o sistema dual VVT-i e agora rende agora 144 cv à alcool e 139 a gasolia todos a 6.000 rpm, bom para que gosta de motor girador. O torque de é de 18 kgm/f a 4.200 rpm na gasolina e 0,6 a mais com álcool, só que com 400 giros a mais por minuto.
O desempenho da versão GLi com cambio automático e motor 1.8 é de 12,17 segundos no 0-100 km/h e o consumo caiu de 6,43 para 7,46 km/l no uso urbano e de 9,97 para 10,95 km/l no rodoviário segundo testes do Instituto Mauá de Tecnologia. Estranho é não usar o câmbio manual de seis marchas...
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