A récem-criada fabricante de carro Luxgen mostra que carro chinês não é sempre aquelas coisas inseguras, barulhentas e de acabamento tão tosco quanto aqueles carros xunados na garagem de casa. Antes que alguém me dê uma aula sobre os produtos "Xing-Ling" vendidos na 25 de Março e que isso é somente o que vem da China, saiba que o seu iPod, iPad, iPhone e o ietc usam componentes fabricados por lá mesmo, só para ficar no exemplo.
E para piorar a nossa ignorância a fabricante é de Taiwan (ou Formosa caso prefiram), uma ilha que se tornou refúgio do nacionalistas chineses no final da década de 50 e é considerada uma "província rebelde" pela China continental. Voltando aos carros, a Luxgen debutou no mercado há dois anos vendendo minivans e crossovers luxuosos com motores turbinados e agora mostra em Shangai o Neoria que dará origem a uma sedan grande para concorrer no mercado de luxo na Ásia, e quem sabe na Europa, onde já vende no mercado inglês.
A versão elétrica é um conceito elétrico de tração dianteira que tem 241 cv que traciona os 1.600 quilos com o ponteiro do velocímetro passando na casa dos 100 km/h em 6,5 segundos. Levando em conta que um tração dianteira não é exatamente adequado para esse tipo de aceleração devido às perdas de tracionamento e pelo alto peso do veículo, se esse números forem confirmados humilharia a concorrência ocidental (veja os números do Renault Dezir aqui e do e-tron aqui para conferir), apesar dos projetistas darem crédito à boa aerodinâmica do veículo.
Na cabine madeira sem tratamento e tecidos sem tingimento mostram que o luxo pode ser combinado com um ambiente ecologicamente correto, ajudando a dar mais emoção á cabina high-tech amplamente iluminada pelo teto solar panorâmico que também é uma célula fotovoltaica que auxilia na recarga da bateria e auxilia na alimentação dos sistemas eletrônicos e de climatização do veículo.
Já foi visto em Taiwan um carro de testes circulando por lá, e em relação ao conceito os faróis "high-tech" e as lanternas traseiras perderão o formato de bumerangue e a bonita grade do conceito ficará escondida pela placa de licença. Deverá fazer um estrago no segmento de alto luxo na Ásia e Oceania e isso deve começar a preocupar os concorrentes ocidentais que abriram fábricas na China ou vendem por lá. E quanto mais concorrentes, melhor os produtos vendidos ao consumidor.
O painel tem quadro de intrumentos digital com sistema head-up display, e no centro uma grande tela de 9 polegadas que junto com uma tela adicional no banco traseiro mostra informações do sistema do multimídia e informações e configurações do veículo.
O motor elétrico é a indução que segundo a fabricante faz o carro de 1.600 kg ir a 100 km/h em 6,5 segundo e máxima de 250 km/h, números excepcionais para um elétrico. Autonomia é de impressionantes 400 km e 80% da carga pode ser obtida em uma hora de recarga.
É interessante como a china mudou na decada passada, apesar de receber muitos produtos xing ling aqui no brasil temos que levar em conta que hoje a china é a grande fábrica do mundo pois o mundo inteiro olha para a china e ainda tem muita gente que reclama do que é fabricado na china mais não percebe que grande parte do que ela consome boa parte ou alguma coisa foi feita na china, não dúvido nada mais dentro de 5 a 10 anos as grandes marcas chineses irão despontar o mercado batendo de frente com o mundo inteiro só pra citar algumas já bem conhecidas Lenovo que alguns ignorantes acham que é IBM foi comprada pelos chineses, JAC, Chery, Huawei, ZTE, Kasinski, nós do ocidente é que vamos ter que aprender a muita coisa ainda com os asiáticos e a concorrência vai ser ferrenha, dentro da china os salário já estão ficando cada vez mais altos para os operários o governo está estebelecendo cotas para a exportação de terras-raras e vai priorizar o mercado doméstico exportando menos para outros países o japão mesmo levou uma baita rasteira com este anuncio da china devido a exportação de produtos tecnológicos os EUA já afirmaram que as terras raras são vitais para a economia da industria deles e aqui no Brasil onde também temos grandes reservas de terras-raras não se faz nada pois aqui não existe um projeto de longo prazo, pois tudo dentro do governo é feito apenas pensando no prazo dos mandatos eleitos.
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