Post originalmente publicado no Blog do Play dia 03/05/2011
Os brasileiros ainda não se acostumaram com carros compactos com acabamento luxuoso. Desculpas como ar-condicionado e travas elétricas sendo transformados de itens de comodidade e conforto para acessórios de segurança são comuns. Há mais ou menos uns 10 anos alguns carros 1.0l, que perto de alguns europeus nem podem ser chamados de compactos, começaram a receber itens de conforto e conveniência. Essa nova estratégia ajudou a alavancar as vendas de alguns modelos "1000", mas sob a saraivada de críticas que apontavam como uma incoerência esses carros "populares" com acabamento luxuoso sendo subsidiados por uma alíquota menor de impostos. Como se o consumidor desses veículos não tivessem direito a um mínimo de conforto.A Mini que já foi popular reedita uma versão que não vendeu muito em sua terra natal, recebeu críticas por causa de seu design estranho com sua dianteira semelhante às limousines Jaguares e Daimlers e um meio-volume bem antes do surgimento da versão do Escort que foi fabricada aqui no Brasil: a Wolsely.
50 anos depois surge um modelo da Mini limitada a 1.000 unidades que repetem o requinte no acabamento aliado à agilidade de um carro compacto. A versão se chama Mini Inspired by Goodwood homenageando a atual casa da Rolls-Royce, pertencente ao mesmo grupo BMW, que se encarregou de colocar os melhores materiais nessa versão. Vem com alguns luxos como faróis xenon adaptativos, e outros detalhes listados abaixo como acabamento em nogueira e acabamento no padrão que é visto em Rolls-Royce, apesar de ser fabricado na planta de Oxford. O motor tem potência suficiente para levar o carrinho aos 100 km/h em 7 segundos e ainda sim fazer um consumo em ciclo europeu combinado de até 17 km/l e emitir 136 g por km rodado, dentro das normas Euro V de emissões, graças aos câmbios, manual de 6 ou automático com o mesmo número de marchas que pode ser encomendado caso se prefira. Se o Mini atual é um conceito "cool" em sua versão normal, agora em sua versão luxuosa mostra que ser moderno pode sim, combinar com bom gosto e requinte.
Excetuando-se a seção superior do painel em negro e em detalhes com acabamento em nogueira, o carro recebe acabamento na cor "milho sedoso".
Os mostradores agora ganham a cor preta, como o conta-giros e o grande velocímetro central que abriga a tela do multimídia.
Bem equipado, vem com sistema auxiliar de estacionamento, ar automático digital que poderia ser dual-zone, computador de bordo e som de alta definição Harman Kardon.
Alguns detalhes como a soleira alusiva a série, comandos e botões em black piano, console central com etiqueta numerada da unidade na alavanca de câmbio.
Na dianteira para-choques e grade da versão Cooper-S, mas o capô é da Cooper-D para dar uma impressão mais imponente ao carro e uma fluidez maior nas linhas.
As rodas raiadas são de 17 polegadas e ao lado do indicador de seta lateral há um logotipo referente à série.
O motor é o conhecido 1.6l com turbo Twin Scroll que rende 184 cv e torque de 24,5 kgm/f que pode chegar a 26,5 com "overboost".
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