quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Porsche chega aos quatro dígitos e encerra 2011 com novo recorde de vendas no Brasil

A Porsche encerrou o ano de 2011 com um recorde histórico de vendas no Brasil. A Stuttgart Sportcar, importadora oficial da marca, entregou 1.134 automóveis a seus consumidores, um aumento aproximado de 20% em relação ao volume comercializado no ano anterior (911 unidades). Além do recorde absoluto da marca, a Stuttgar Sportcar teve seu trabalho recompensado também pela liderança de modelos como o Cayenne (foto) e o Panamera em seus respectivos segmentos.
"Foi um ano extremamente positivo para a Porsche", avalia Marcel Visconde, presidente da Stuttgart Sportcar. "Alcançamos o feito inédito de superar 1.000 vendas no ano, mantivemos nossa posição de maior importador da marca na América Latina e dois de nossos produtos, Cayenne e Panamera, mantiveram a liderança em seus respectivos mercados." O Cayenne voltou a ser o Porsche mais vendido no Brasil, com um total de 645 unidades comercializadas (56,88% do total da marca). Ficaram a seguir os modelos Boxster (197), Panamera (133), Cayman (83) e 911 (76 unidades vendidas).
Em relação aos concorrentes, o Panamera confirmou sua liderança no segmento GT: 42,27% de participação, à frente de Mercedes-Benz Classe S e CLS, BMW Série 7, Audi A8, Jaguar XJ e Bentley Continental Flying Spur. Entre os SUV Premium, o Cayenne fechou o ano com 39,37% de participação, ficando à frente de BMW X6 e X5, Audi Q7 e as versões com motor a gasolina de Land Rover e Mercedes-Benz ML.
"É importante ressaltar que a oferta de 911 foi muito pequena durante o ano, devido à renovação da linha", observa Visconde. A partir do segundo semestre, o modelo mais tradicional da Porsche passou a ser representado somente pelas versões top, Turbo e Turbo S. Os novos 911 Carrera e Carrera S foram apresentados no Salão de Frankfurt, em setembro, e estarão disponíveis no mercado brasileiro a partir de março. Os preços serão definidos por ocasião do lançamento.
Sobre as perspectivas para 2012, Visconde prefere aguardar os primeiros meses do ano antes de fazer prognósticos. "Existem muitas variáveis de consequências desconhecidas. Ainda não sabemos, por exemplo, como o consumidor vai lidar com os preços majorados devido ao aumento do IPI para carros importados. Por outro lado, teremos ao longo do ano a nova geração do 911, um modelo que sempre desperta desejo de compra", analisa. Outro fator de incerteza apontado pelo presidente da Stuttgart Sportcar é a turbulência na economia internacional, especialmente na Europa. "Por enquanto, qualquer projeção é mero exercício de futurologia. Creio que em março será possível ter uma noção mais clara das possibilidades para o restante do ano", finaliza Visconde.

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