segunda-feira, 19 de março de 2012

Volkswagen conquista Créditos de Carbono, aprovados pela ONU, para a PCH Anhanguera, sua 1ª central hidrelétrica

Certificação atesta que a usina contribui para reduzir emissão de gases causadores do efeito estufa 
PCH Anhanguera possibilitou que a Volkswagen do Brasil aumentasse a utilização de energia renovável de 86% para 93,55%
Volkswagen e Pleuston investirão aproximadamente R$ 160 milhões na construção da 2ª PCH, a Monjolinho, com previsão de inicio de operação em 2014

A PCH Anhanguera, primeira Pequena Central Hidrelétrica da Volkswagen do Brasil, acaba de receber o Certificado de Emissões Reduzidas (CER), também conhecido como Créditos de Carbono, aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Inédito para a unidade brasileira da Volkswagen, o certificado atesta que sua usina hidrelétrica é uma iniciativa sustentável de geração de energia, que contribui para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Os créditos concedidos pela ONU somam 162.848 toneladas de CO2e (gás carbônico equivalente) para o período de 10 anos, sendo que seu valor de mercado varia conforme a oferta e a procura. Os Créditos de Carbono da PCH Anhanguera poderão ser utilizados pela Volkswagen do Brasil para neutralizar voluntariamente suas emissões ou por outras unidades do Grupo Volkswagen, obedecendo a legislação local. O Certificado de Emissões Reduzidas também pode ser vendido no mercado, para empresas que queiram utilizar os créditos para neutralizar suas emissões de CO2.
"Os créditos de carbono são um incentivo para que as empresas invistam em energia limpa e renovável, como já faz a Volkswagen do Brasil. Com a PCH Anhanguera, reforçamos a postura inovadora e pioneira da Volkswagen do Brasil, que assume o compromisso com a sustentabilidade do planeta, ao mesmo tempo em que garante a energia elétrica para seus processos produtivos", diz o vice-presidente de Finanças e Estratégia Corporativa da Volkswagen do Brasil, Carsten Isensee, responsável pelo projeto das PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas).
A PCH Anhanguera foi inaugurada em março de 2010 no rio Sapucaí, um afluente do rio Grande, entre as cidades de São Joaquim da Barra e Guará, no Estado de São Paulo, e já possibilitou que a empresa aumentasse a utilização de energia renovável de 86% para 93,55% no acumulado de janeiro a novembro de 2011.
O investimento na geração de energia limpa é uma iniciativa pioneira da Volkswagen entre as montadoras instaladas no Brasil. Também conhecida como Celan (Central Elétrica Anhanguera S.A.), a PCH trabalha com três turbinas, com potência instalada de 22,68 MW, gerando aproximadamente 120.000.000 KWh/ano, o suficiente para abastecer uma cidade de 50 mil habitantes. A usina é resultado da parceria entre a Volkswagen do Brasil, a SEBAND e a Pleuston.

Projetos ambientais da PCH Anhanguera 
Antes mesmo da construção da PCH Anhanguera, a Volkswagen do Brasil concentrou esforços para minimizar impactos ambientais e sociais. Na área da Pequena Central Hidrelétrica, foi construído um viveiro com 720 m², capaz de produzir até 300 mil mudas de árvores nativas por ano, que são utilizadas para plantio nas áreas de preservação permanente. Cerca de 126 espécies foram catalogadas e cerca de 500 mil árvores foram plantadas para proteger e sombrear o lago. Ao longo do reservatório da PCH Anhanguera, foram reflorestados mais de 120 hectares de mata ciliar. O monitoramento da qualidade da água é outra preocupação constante.
Um Centro de Triagem de Animais Silvestres foi criado para exames laboratoriais e quarentena de espécies encontradas nas áreas ligadas à PCH Anhanguera. Para acompanhar o ecossistema da região, foi iniciado também o Programa de Conservação e Monitoramento da Fauna de Vertebrados Terrestres. O corredor de biodiversidade criado pelo replantio e preservação das espécies permite que os animais circulem livremente, contribuindo com o equilíbrio natural.
Durante o processo de catalogação das espécies vegetais, foi encontrada uma espécie de bromélia, a Aechmea setigera, que era considerada "presumivelmente extinta". O último registro de ocorrência da espécie era de 1936. Na PCH, ela foi resgatada e preservada.
Para garantir a reprodução no rio Sapucaí, foi construída a 'Escada de Peixes', acoplada à barragem da PCH Anhanguera, a qual possibilita que as espécies subam o rio na Piracema, que é a época de desova.
"A Volkswagen do Brasil trabalhou fortemente na proteção ao meio ambiente na área da PCH Anhanguera. As ações ambientais desenvolvidas no entorno da obra preservaram a fauna local e recuperaram a mata nativa, contribuindo com o perfeito equilíbrio ecológico da região", completou Carsten Isensee.

Projetos sociais da PCH Anhanguera 
Na área social, canteiros de obras da PCH Anhanguera foram transformados em salas de aula. Foram gerados aproximadamente 500 empregos diretos e 5.000 indiretos no período da construção, sendo que a mão de obra regional foi privilegiada, gerando renda na comunidade.
A Fundação Volkswagen, que há mais de 30 anos é responsável pelo investimento social da Volkswagen do Brasil, desenvolveu três de seus projetos de Educação (Brincar, Entre na Roda e Estudar pra Valer!) nas cidades de Guará e São Joaquim da Barra, beneficiando 18.487 estudantes, 236 educadores e 77 instituições, de 2005 a 2011.
O projeto Brincar forma educadores no desenvolvimento e resgate de atividades lúdicas, expressivas e recreativas com crianças. O Entre na Roda promove a formação de educadores, bibliotecários e voluntários para atuarem em escolas e comunidades, estimulando o gosto pela leitura e desenvolvendo as capacidades leitoras de crianças, jovens e adultos. Por meio do projeto Entre na Roda, a Fundação Volkswagen doou 6.400 livros às escolas e instituições em Guará e São Joaquim da Barra cujos profissionais participaram da formação, com o objetivo de auxiliar na implementação de rodas de leitura e outras atividades orientadas pelo projeto. 
O Estudar pra Valer!, por sua vez, forma educadores para alcançar a melhoria na qualidade de aprendizagem dos estudantes, em especial das capacidades de leitura e escrita. O projeto distribui material didático aos alunos e professores, com sugestões de atividades para serem trabalhadas em sala de aula.

Volkswagen anuncia sua 2ª PCH, com investimentos de R$ 160 milhões
A Volkswagen do Brasil anunciou recentemente o investimento de aproximadamente R$ 160 milhões, em sociedade com a Pleuston Serviços, na construção de sua segunda PCH (Pequena Central Hidrelétrica), a Monjolinho. A participação da fabricante de automóveis no empreendimento, que tem previsão de inauguração para meados de 2014, será de 51%.
A PCH Monjolinho será construída no rio Sapucaí, entre as cidades de Ipuã e Ituverava, no Estado de São Paulo, a 25 quilômetros de distância da PCH Anhanguera. A segunda PCH da Volkswagen do Brasil terá capacidade instalada de 25,5 MW, com três turbinas. As obras da usina estão previstas para ter início neste ano, com estimativa de gerar 700 empregos diretos e 5.000 indiretos, além de contar com projetos sociais e ambientais.
A Fundação Volkswagen atende os municípios de Ipuã e Ituverava, desde 2010, com os projetos Entre na Roda e Estudar pra Valer!, os quais já beneficiaram 2.868 estudantes, 91 educadores e 32 instituições. As duas cidades também receberam doação de 4.400 livros.

PCHs vão gerar 40% da energia utilizada pela Volkswagen do Brasil
O investimento da Volkswagen do Brasil e seus parceiros nas duas PCHs (Anhanguera e Monjolinho) soma aproximadamente R$ 300 milhões. Juntas, as Pequenas Centrais Hidrelétricas vão gerar cerca de 48 MW. "Uma das principais vantagens econômicas para a Volkswagen do Brasil é que as duas PCHs vão gerar aproximadamente 40% da energia elétrica utilizada pela empresa. Outro benefício é que conseguimos assegurar o preço da energia a longo prazo", diz Carsten Isensee.


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