Segurança de série: freios ABS e airbags frontais
O investimento, desenvolvimento e evolução em segurança ativa e passiva estão crescentes
A legislação brasileira prevê que até 2014 todos os automóveis de passageiros e comerciais leves vendidos no Brasil deverão contar com freios ABS e airbags frontais de série. A implantação nos modelos já existentes é gradual e, a partir de janeiro deste ano, deve incluir pelo menos 30% dos veículos de cada fabricante.
Desde seu desenvolvimento em 1978, quando tinha sua aplicação em aviões e trens, o sistema de gerenciamento eletrônico para não bloquear as rodas durante freadas de emergência (ABS) foi evoluindo por gerações. A utilização de novas centrais de controle com processadores mais velozes permitiu acelerar a aplicação numa quantidade maior de veículos em todo mundo.
O sistema de freios antibloqueio evita que uma ou mais rodas do carro travem durante a frenagem, mesmo em pisos molhados ou com índices de aderência diferentes entre um lado e outro do veículo. Desta forma, mesmo em frenagens fortes, o veículo mantém a trajetória e o motorista consegue fazer manobras de desvio capazes, muitas vezes, de evitar colisões graves.
Na chuva, o ABS reduz consideravelmente a distância necessária para parar o carro, comparado ao sistema de freios tradicional. A eficiência comprovada do sistema na redução do número de acidentes é atestada pela maioria das seguradoras: carros com ABS, em geral, têm desconto no valor do seguro.
É preciso investir cada vez mais na segurança ativa, precisamos diminuir os números de acidentes e vítimas no trânsito e o Brasil vem percorrendo, mesmo que atrasado, o caminho para oferecer um trânsito mais seguro para motoristas e pedestres, de forma ativa e também passiva.
Quando o assunto é segurança passiva, os airbags podem salvar vidas ou reduzir a gravidade dos ferimentos do motorista e do passageiro da frente em caso de colisões. As bolsas de ar são infladas em frações de segundo por sensores capazes de avaliar a desaceleração brusca do veículo, amortecendo o choque do corpo dos ocupantes contra o volante ou o painel do carro.
É importante lembrar que o airbag não substitui o cinto de segurança, que deve ser usado todo o tempo que o carro estiver em movimento. Em uma colisão, além de evitar que os usuários do carro sejam arremessados para fora, o cinto mantém os passageiros em seus lugares, fazendo com que a ação dos airbags seja mais efetiva.
O maior investimento que você pode fazer é na manutenção da sua vida e das pessoas ao seu redor, assim, antes do DVD, rodas de liga leve, entre outros itens, invista na segurança em seu automóvel, em freios com ABS e sistema airbag, o mínimo para começar bem a viagem.
MECÂNICA ONLINE
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E-mail: redacao@mecanicaonline.com.br
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