Nesses tempos em que a histeria da caça ao dióxido de carbono, um dos causadores do efeito estufa global, limita cada vez mais a potência dos motores e a superpopulação dos grandes centros urbanos lança a discussão sobre até que ponto temos direito de usar algo nosso sobre as vias públicas e os especialistas estudando formas dos carros dirigirem-se sozinhos até o local do destino, a Pininfarina surpreendeu e mostrou um conceito no Salão de Genebra realizado em março desse ano que remete ao clássico Alfa Romeo Spider, ou Duetto: o 2uettottanta.
Focado no prazer ao dirigir, esse roadster recebeu estudos aerodinâmicos de forma a diminuir o consumo mas sem tirar a beleza das linha elegantes e de carater de certa forma musculosa que o carro apresenta. Espera-se que a Fiat libere a produção dessa recriação de um dos carros mais memoráveis da marca do quadrifoglio. Mais informações e fotos visite o Blog do Play (aqui).
O motor é um quatro em linha de 1.750 cc em homenagem ao Duetto Veloce.
O interior foi desenhado para "abraçar" os dois ocupantes.
Sou fã da marca, mas esse aí ficou um híbrido de Porsche Boxster/Spyder/Carrera GT com BMW Z4. Não achou, não?
ResponderExcluirEm tempo, o modelo é lindo!
Abraço,
L.A.
Lindíssimo. Misturar autos bons não é pecado. Obrigado mais uma vez pela ilustre visita.
ResponderExcluirPecado, talvez seja. Pois se trata de uma marca que sempre primou pelo ineditismo de seus modelos. Faltou originalidade!
ResponderExcluirAbraco
L.A.
Caro, fico muito satisfeito quando você aparece dando suas opiniões centradas. Obrigado pela visita.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro LA
ResponderExcluirReleituras modernas de grandes clássicos às vezes dão bons resultados ou às vezes são um desastre completo. Por isso é tão difícil transportar um desenho do passado e modernizá-lo com toda a nova linguagem e preocupações que na época não haviam ou mudou de foco. Nesse caso a Pininfarina caprichou, e pode ser que saia um próximo Alfa Spider.
Musicalmente falando, um "cover" precisa ser mais perfeito que o ídolo homenageado, e as releituras precisam relembrar um símbolo de uma época e traduzi-lo para a atual. Por isso é tão difícil fazer uma com a qualidade da Pininfarina e não denota falta de criatividade da carrozziere. Não é pecado algum querer ser um Dustin Hoffman moderno e perto dos desenhos pasteurizados feitos hoje em dia para agradar gente que não gosta de dirigir, é preferível ter uma boa referência de tempos passados em que carros eram feitos para dirigir com prazer.
Os roadsters sempre tiveram desenhos parecidos com alguma ou outra exceção por aí, já que são inspirando em antigos monopostos e bipostos de corrida, por isso a semelhança com outros roadsters. E o formato de carroceria não permite tantas variações. Mas o que importa aqui nesse caso é o prazer de dirigir e de sentir o vento no rosto, algo que nem os motociclistas conseguem mais.
Caro Orestinho,
Falta de tempo e internet ruim sempre são uma combinação fatal para um blogueiro. Mas sempre que posso vou honrar o posto de colaborador desse blog.