quinta-feira, 17 de março de 2011

Randon alcança receita bruta de R$ 5,6 bilhões em 2010

Recordes tanto em produção, como em vendas e em resultados financeiros marcaram o desempenho da Randon S.A. Implementos e Participações no exercício de 2010, confirmando o crescimento em todos os indicadores econômico-financeiros já verificado no último trimestre. A Receita Bruta Total chegou a R$ 5,6 bilhões, antes da consolidação, 51,0% maior do que a registrada em 2009 (R$ 3,7 bilhões). A Receita Líquida Consolidada atingiu R$ 3,7 bilhões, 50,6% mais que em 2009 e o EBITDA em 2010 foi de R$ 541,4 milhões, 82,0% maior se comparado ao exercício do ano anterior, resultando num Lucro Líquido Consolidado de R$ 249,5 milhões, com Margem Líquida de 6,7%.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 16, em Porto Alegre, durante o 9º Encontro com a Mídia e Convidados. O diretor-presidente das Empresas Randon, David Abramo Randon, ressaltou que “foi mais um grande ano na nossa história”. Com o desempenho alcançado, as Empresas Randon atingem um crescimento médio anual de 18% nos últimos 15 anos. Para 2011, a estimativa é de uma Receita Bruta Total de R$ 5,9 bilhões, Receita Líquida Consolidada de R$ 3,9 bilhões e Exportações de US$ 250 milhões.
Em 2010, as exportações registraram evolução expressiva de 46,5% alcançando US$ 240,5 milhões (US$ 164 milhões em 2009). “O crescimento do PIB doméstico no ano de 2010 foi de 7,5%. O número é inédito quando consideramos os últimos 20 anos e coloca o Brasil em posição de destaque, com índice respeitável entre as economias emergentes. Este desempenho beneficia diretamente os negócios da Randon”, analisa o diretor corporativo e de relações com investidores das Empresas Randon, Astor Milton Schmitt, lembrando que apesar do crescente grau de internacionalização, a Randon direciona a maior parte de seus negócios ao mercado doméstico, que respondeu por cerca de 88% da receita líquida consolidada em 2010.
Em decorrência do momento favorável, o desempenho da indústria automotiva brasileira impactou positivamente as vendas nos diferentes segmentos de atuação da empresa (Veículos especiais e rebocados e, ainda, autopeças).
Veículos e Implementos
O ano de 2010 marca a retomada das vendas de veículos rebocados após o período de crise vivenciado no ano de 2009. A produção anual total foi de 63.752 unidades, superior 52,5% quando comparado com o ano anterior. Os subsídios presentes na esfera fiscal e de financiamento contribuíram para este resultado. O mercado doméstico de veículos rebocados consumiu 59.284 unidades (46,4% superior a 2009). A Randon faturou 23.862 unidades, 40% superior no comparativo com 2009. Deste montante, 19.077 foram para o mercado doméstico (14.259 em 2009) resultando em uma participação de mercado de 32,18%, conforme acompanhamento da Fenabrave e com base nos emplacamentos no Denatran. Assim como o mercado de caminhões e veículos rebocados, o mercado de vagões ferroviários apresentou crescimento forte no último exercício. A produção total nacional é estimada em 3.300 unidades, 223% superior às 1.022 unidades de 2009 (Abifer/Simefre). Na Randon, o setor ganhou maior relevância. O exercício em análise contabilizou o maior volume de vagões faturados pela Companhia desde sua entrada neste mercado em 2005. Foram 989 unidades faturadas (+191% sobre 2009).
Autopeças
A Randon é uma das principais fornecedoras de peças e sistemas automotivos para as montadoras de veículos comerciais do Brasil e no mundo, posição desenvolvida ao longo dos anos pelas parcerias, foco no desenvolvimento tecnológico, competitividade, eficiência e qualidade de seus produtos. A evolução em receita e em volumes de produção é reflexo direto do crescimento de vendas de veículos rebocados, caminhões e ônibus. Das vendas totais do segmento, 70% são direcionadas aos OEMs (Original Equipment Manufacturer). “Jamais em sua história houve números de tamanha grandeza para a Randon”, afirmou Astor Milton Schmitt, creditando a boa performance também às medidas de incentivos do governo federal envolvendo renúncia fiscal, ampliação dos prazos e redução do custo dos financiamentos, em parte ainda vigentes no atual exercício.
O ritmo de investimentos também retomou aos níveis históricos, fechando o ano de 2010 com R$ 190,5 milhões, montante direcionado ao aumento de capacidade nas diferentes linhas de produtos, reposição de ativos depreciados, modernização, desenvolvimento de novos produtos e ferramentais diversos. Vale destacar também, o início da implantação do novo ERP (Enterprise Resource Planning), que deverá ser concluído no próximo exercício.

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