sábado, 28 de maio de 2011

Citroën C3 Picasso: Pintor espanhol é homenageado com minivan de inspiração cubista

Post originalmente publicado no Blog do Play dia 26/05/2011
“O nome Picasso é conhecido em todo o mundo, sendo imediatamente associado à arte contemporânea, ao estilo e à inovação. Uma palavra mágica que reforça os principais valores da marca, como prestígio, requinte, tecnologia, criatividade e estilo diferenciado”, explica Nívea Ferradosa, diretora de Marketing da Citroën do Brasil. Para quem não sabe do que a executiva está falando, Picasso é referência ao pintor Pablo Picasso, um dos mais criativos pintores do começo do século passado, co-fundador do estilo cubista e um dos maiores nomes da arte contemporânea moderna. E associar o nome do pintor à sua linha de minivans é o que a Citroën precisava para dar uma imagem mais sofisticada a seus produtos para atrair um público diferenciado, no bom sentido. Então esqueça aquela piada sobre uma das minivans da marca batendo de frente contra um carro da chinesa Chana.
Lançado em 2009 na Europa, a C3 Picasso veio primeiro com roupagem aventureira Aircross (veja aqui), mas agora em trajes mais civis mostra um design refinado apesar de alguns detalhes diferirem da versão francesa.“O C3 Picasso apresenta um estilo próprio, adaptado ao gosto do consumidor brasileiro. Um design bem integrado, elegante e requintado, mas que também é funcional e protetor”, afirma Nívea Ferradosa. As maiores diferenças são nos para-choques dianteiro e traseiro, no protetor lateral que deixou de ser um "borrachão" semelhante ao novo Uno (confira aqui) para se tornar uma faixa discreta na cor da carroceria e a ausência imperdoável do repetidor lateral que nem é oferecido no retrovisor e as lanternas traseiras que ganham a luz de ré, apesar da luz de neblina continuar a ser uma só do lado esquerdo.
Por dentro itens funcionais e úteis como para-sóis com espelho de cortesia, espelho de vigilância de crianças, porta-objetos e tomadas (12V e USB), que integram o pacote de equipamentos de conveniência e conforto. O destaque fica para as mesas tipo “avião” para os bancos traseiros, apoio de braços para os bancos dianteiros e porta-revistas nos bancos dianteiros, itens já presentes na veterana Xsarra Picasso. O posto do condutor oferece uma visibilidade periférica maior graças ao para-brisa panorâmico dividido em três partes. Seu projto permite afinar os dois montantes dianteiros do para-brisa para melhor reduzir a obstrução dos mesmos na visão binocular: a visão é panorâmica e aberta e oferece não somente ao motorista um conforto visual excepcional em ¾ dianteiros, mas também um ganho significativo em segurança.
Esse “apagamento” dos montantes dianteiros do para-brisa cria um ângulo de visão lateral de 29,5°, segundo a marca o melhor do segmento. O mesmo nível de excelência para a visibilidade alta que chega a um ângulo de abertura de até 26°, interessante para aquelas ruas em que o semáforo fica praticamente em cima dos carros. E ao contrário do modelo francês, o quadro de instrumentos é analógico, e não fica no centro do painel.
Outro foco é o desenvolvimento de "materiais verdes", que chegam a 20 kg usados em detalhes de acabamentos e que segundo a fábrica "retira" 2,5 kg de CO² da atmosfera. Para quem não sabe ou não entende as reportagens superficiais apresentadas na TV, o CO² apesar de não ser um gás poluente, é considerado um "cobertor" atmosférico. E o excesso dele na atmosfera aqueceria demais o meio ambiente causando uma série de mudanças climáticas, e em um cenário apocalíptico, o derretimento das calotas polares e do gelo da Groelândia com inundações em cidades costeiras com o mar de 5 a 7 metros acima do nível normal.
“O desenvolvimento dos materiais verdes do Citroën C3 Picasso foi fruto de muita prospecção e trabalho em parceria com nossos fornecedores de matérias-primas. Podemos citar o caso do tampão de porta-malas com fibra natural, que oferece um nível de prestação acústica superior ao utilizado na Europa”, explica Claudia Landim, responsável de Marketing de Produto da Citroën do Brasil.
A suspensão é composta pela tradicional e independente McPherson, com molas helicoidais, barra estabilizadora e amortecedores pressurizados, na dianteira e por uma travessa deformável, com molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora no eixo traseiro. A direção, segundo a marca é mais direta, para dar mais agilidade ao carro. “Nosso foco foi oferecer ao C3 Picasso o mesmo comportamento do compacto premium C3, com boas acelerações e retomadas de velocidade”, afirma Samuel Dumas, chefe do Produto.“Desenvolvemos um conjunto de suspensões específico para o modelo, com calibragem e leis de amortecimento voltadas para o conforto, mas com grande segurança ativa”, explica o executivo. O motor que tem boa relação de torque e potência pode dar conta dos 1.300 a 1.400 da versão mais completa, mas cobrará o seu preço em consumo, já que o câmbio tem somente 5 marchas na versão manual e somente 4 na automática.
A garantia é de 3 anos contratuais e 12 anos de garantia contra a corrosão perfurativa. Outro ponto importante para os clientes é o Plano de Revisão Recomendada, programa de pós-venda para as revisões em intervalos regulares de 10 mil quilômetros. Os preços são fixos e parcelados em 3 vezes e segundo a diretoria do pós venda os preço foram acertados antecipadamente com a rede de concessionários.
“Estamos oferecendo um pacote bastante atrativo aos futuros clientes do modelo, público que exige mão de obra treinada e capacitada, ferramental adequado e a utilização de peças de reposição originais”, explica Sérgio Rodrigues, diretor de pós-venda da Citroën. Então, se vier de uma concessionária um orçamento com preços superiores aos recomendados pela Citröen na revisão, afirme que só vai pagar o básico ou mude de autorizada. Observe que o crescimento das parcelas acompanha a quilometragem do carro que requer maior número de itens sujeitos a desgaste e reposição a serem verificados à medida que o veículo vai sendo utilizado. Abaixo dos preços das revisões segue os preços sugeridos pela marca:
O painel é semelhante ao usado no Aircross e vem de série com direção assistida, ar condicionado, computador de bordo, vidros dianteiros e retrovisores externos com acionamento elétrico, chave "Plip" com comando de abertura das portas, aviso de não utilização do cinto de segurança do motorista, porta-luvas refrigerado e com iluminação e tomada 12V dianteira. Na topo de linha, airbags de tórax laterais dianteiros e GPS MyWay com tela colorida de 7” são opcionais.
Amplo interior graças ao entre-eixos de 2,54 cm. Vem também com travamento automático das portas com o veículo em movimento e porta-malas de 403l tem travamento elétrico, Os bancos traseiros rebatíveis 40/60 aumentam a capacidade de carga para 1.500l. Airbag duplo frontal é opcional a partir da GLX manual. Na automática sistema de freios com ABS + EBD e acendimento automático do pisca alerta em caso de frenagem de urgência é de série.
Na versão GLX o vidro dianteiro para condutor tem dispositivo "um toque" e antiesmagamento e os traseiros são elétricos, vem com Rádio/CD Player com comando no volante e indicador de temperatura externa, MP3 e entrada para iPod; mesas "tipo aviação" para os bancos traseiros; bancos dianteiros com bolsa porta-revista e o do motorista com regulagem manual de altura; travamento elétrico para vidros traseiros no painel, dentre outros.
A Exclusive vem com ar digital, bancos e volante em couro "3D", Rádio Pioneer for Citroën com kit viva voz Bluetooth®, com entrada USB e iPod, airbag duplo, piloto automático e limitador de velocidade, sensor de estacionamento traseiro, acendimento automático de faróis, para-brisa com sensor de chuva, apoio de braço central dianteiro, alarme, manopla do câmbio esportivo ZAMAC, retrovisores exteriores cromados, entre outros.
O motor por enquanto é o conhecido 1.6l com 16 válvulas que rende 110/113 cv (G/E) com torque de 14,8/15,8 Kgm/f (G/E) que é acoplado a um câmbio manual de 5 marchas ou um automático de 4 com opção de mudança seqüencial. A marca não informa dados de consumo e desempenho e poderia colocar uma marcha a mais nos câmbios.
Na foto, a linha de produção franco-carioca em Porto Real, do C3 Picasso. Os grupos óticos que seguem o novo padrão visual da marca são mantidos. Na dianteira os faróis de neblina descem um pouco em relação à versão francesa e a tomada de ar ganha novo formato no para-choque redesenhado na versão brasileira.
A versão de topo vem recheada com itens de segurança como airbag duplo frontal disponíveis já na GLX, Airbags de tórax laterais dianteiros, sistema ABS de frenagem com EBD, sistema de iluminação Follow Me que mantém os faróis dianteiros acesos por alguns segundos após desligar a ignição, cintos de segurança dianteiros com limitador de esforço e regulagem de altura, mas o central do banco traseiro é somente sub-abdominal, falha imperdoável para o segmento.
Na lateral o carro perde o "borrachão" por um protetor mais discreto e a repetidora lateral, que não é oferecida nem como opcionale e nem no retrovisor, preferência nacional, uma mancada em um carro de seu preço. As rodas de liga leve futuristas foram substituídas por outras de desenho mais sóbrio e aro 216 no mercado nacional, com pneus nas medidas 195/55 R16.
A minivam vem com sete opções de cores de carroceria: Blanc Banquise (branca), Gris Aluminium (prata), Rouge (vermelha), Perla Nera (preta), Gris Cendré (champanhe), Grafito (grafite) e a inédita Bleu Bourrasque (azul). Moldura da placa pode ser preta ou prateada dependendo da cor do veículo
O porta-malas teve a moldura da placa de registro deslocada à direita por causa do estepe da versão AIRCROSS e perde os cromados da versão francesa. As luzes de ré migram para as lanternas na coluna "C" e a lanterna de neblina ganha novo formato no para-choque redesenhado.

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