Cada vez mais o brasileiro se conscientiza de que trocar o carro pela bicicleta pode ser um bom negócio. O que muitas vezes inviabiliza essa troca é a falta de condicionamento físico ou a impossibilidade de tomar um banho e mudar de roupa no ponto de destino. Foi pensando nessa necessidade que surgiram as bikes elétricas. Além de economicamente viáveis, dão uma mãozinha para evitar o cansaço e o suor durante o trajeto. De quebra, colaboram com o trânsito e não agridem o meio ambiente. No Japão e na Europa o seu uso já é muito difundido. É comum ver homens de terno e mulheres de salto alto pedalando.
“Muitas pessoas nos procuram porque estão cansadas de ficar presas no trânsito. Querem mais qualidade de vida e conseguem isso com a bike elétrica: o dia fica mais proveitoso e elas ainda praticam uma atividade física em percursos corriqueiros”, explica Alberto Schichvarger, diretor da ExtremeToys.
As bikes são equipadas com um motor elétrico e uma bateria de lítio, equivalente as usadas em celulares com peso aproximado de 5 kg. A bicicleta elétrica é recarregável em tomadas convencionais em aproximadamente 6h. Com a bateria totalmente carregada, a e-bike percorre até 70 km por carga e pode alcançar uma velocidade de 30 km/h. Existem modelos mais potentes nos quais o esforço realizado pelo ciclista, em subidas, por exemplo, é ainda menor. “Com o modelo de 250 watts é necessário pedalar um pouco na subida; já com o modelo de 500 watts o trabalho fica todo por conta do motor”, explica Schichvarger.
E as vantagens não param por aí. Além de tornar mais fácil e prazerosa a locomoção na cidade, não existe stress na hora de achar uma vaga para a bike. Ela ocupa um espaço muito menor do que o dos carros e muitas empresas já têm bicicletário. Alguns estabelecimentos, como shoppings, estão adaptando vagas no estacionamento exclusivamente para elas, com tomadas para recarregar a bateria.
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