Por conta do Decreto 7.567, que majora em 30 pontos porcentuais o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados dos veículos automotores com índice de nacionalização ou localização regional de 65%, a Kia Motors do Brasil foi obrigada a reajustar os preços ao consumidor de seus dez modelos atualmente comercializados no País, cujo aumento médio foi de 8,41%.
O compacto Premium da Kia Motors, o Picanto, lançado em agosto último, já com alimentação flex fuel, teve seus preços médios majorados em 12,46%. O modelo Soul, que acaba de ser remodelado e agora com transmissão de seis marchas, tanto no mecânico como no automático, também flex fuel, teve reajuste de 7,59%. O sedã Cerato absorveu impacto médio de 10,15%.
As duas versões da station wagon Carens ficaram com repasse médio de 9,92%, enquanto a van Carnival, também em duas versões, com 7,23%. As três versões do sedã de luxo Cadenza tiveram aumento médio de 9,94%.
Os dois principais SUVs – Sport Utility Vehicle – da Kia Motors foram os veículos que tiveram as menos taxas de repasse por conta daalta do IPI. As seis versões da Sportage tiveram aumento de médio de 6,57%,enquanto o Sorento, em suas sete versões, de 8,46%. O Mohave, SUV de grandeporte, o repasse médio foi de 10,9% em suas três versões de motorização.
Por fim, as sete versões do caminhão leve Bongo, cabine simples, inclusive aquela fabricada em Montevidéu, Uruguai, o reajuste médio foi de 4,02%.
“Chegamos a essa média ponderada de 8,41% e os preços são válidos até o dia 31 de outubro. Infelizmente temos de repassar o aumento compulsório do IPI. Mas, em respeito ao consumidor, viabilizamos o menor porcentual possível, neste primeiro momento. Mas, de modo escalonado, teremos de fazer novos repasses em novembro e em dezembro”, explica José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors do Brasil.
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